Foto: Lauro Uhry Neto / Arquivo PessoalOlha a habilidade (sqn)
Olha a habilidade (sqn)

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Ontem eu testei a companhia de duas novas amigas: as lentes de contato. Gelatinosas, transparentes, quase não pegáveis. Até o momento, um corpo estranho habitando meus olhos. Vieram para ficar, mas claro, se eu me adaptar, pois até o momento, elas estão me deixando com a visão um tanto turva, às vezes irrita e quando olho para os lados, parece que estão se dobrando. Não sei se estou exagerando, mas espero que tudo isso seja normal (discurso de principiante). Também confesso que quando esqueço que elas estão ali, é tudo mais tranquilo. 

Não imaginava que colocar lente poderia ser tão complicado. Sou um pisca-pisca ligado em 220.

Esses dois primeiros dias foram um tormento. A primeira vez, ainda na clínica, demorou uns 15 minutos para colocar a lente do olho direito e a do esquerdo entrou rapidamente por sorte. O oftalmo garantiu que o tempo melhora com as próximas tentativas, mas só de pensar que TODOS os dias preciso tirá-las, já me dá uma agonia.

Foto: Lauro Uhry Neto / Arquivo PessoalFechar os olhos com a aproximação dos dedos-pinça é automático
Fechar os olhos com a aproximação dos dedos-pinça é automático

Por falar no oftalmo, foi o próprio que me sugeriu usá-las. Disse que era a opção mais interessante para quem é jovem e passa o dia todo em frente ao computador = eu. Fui consultar para atualizar o grau, que já era mais do que, digamos, visível, que estava ultrapassado. Mas então, a sugestão das lentes foi bem alimentada, especialmente, para algumas situações em que o óculos não estava caindo bem, como festas à noite. Ir numa balada com óculos não rolava. Sem, também não. Já estava se tornando parte das atrações da festa, meus tropeços e na última, um tombo. Para isso, as lentes devem ajudar e muito, a partir de agora. Além disso, o médico disse que elas devem me deixar mais jovem. (essa parte eu gostei). Já que entrei no assunto I-D-A-D-E, o doutor falou que pelos 23-25 (eu tenho 25), o grau costuma estabilizar e sugeriu, como última e definitiva solução, uma cirurgia para dar adeus a minha miopia e astigmatismo e, consequentemente, aos óculos e as lentes.

Mas, logo fugi do assunto, pois essas coisas me dão um arrepio só de pensarrrrrrrrrrrrrrrrr. A adaptação das lentes, pelo jeito, vai demorar mais um pouco, mas uma coisa é certa: não vou conseguir dispensar o óculos. E eu que cheguei a questioná-lo por tantas vezes, lembra? (Relembre aqui o post Eu e o óculos)O óculos é tão, tão mais confortável e me parece muito, muito mais eficiente. Ainda acho que com ele enxergo mais e melhor (Desculpe Dr).

E claro, prático. Muuuuuito mais prático. Alé do mais, ele está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, os modelos de armações colaboram para isso e dão um charme para os looks, ainda mais para mulheres.

Mas claro, o investimento não foi à toa. Acho que cada ocasião pede uma opção e meu presente da genética (olhos azuis) merecem um olhar em primeiro plano, não é mesmo?!

Só eu e o óculos não dava mais. Agora a família aumentou.

Bem-vindas, lentes!

Foto: Leticia Wacholz / Arquivo PessoalAgora é eu, o óculos e as lentes
Agora é eu, o óculos e as lentes