Na última semana, a Feira do livro tomou conta de nossas programações, e de meu bolso também. De terça a sexta, eu, Bruno e Thomaz, batemos o ponto em meio aos livreiros. Como sempre esperto e antenado, meu garoto mais velho logo escolheu um exemplar que fazia parte de uma coleção. Ta aí o golpe:
– Olha, mãe, comprei este livro dos planetas.
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– Que interessante, filho. Muito bonito.
– é, também tem dos tubarões e dos dinossauros, todos com óculos 3D.
– é mesmo?
Assim como no ano passado, um livro puxa o outro e terminamos a Feira com a tal coleção completa. Além de um exemplar de mais de 2 mil coisas para encontrar, outro do Batman, com 12 personagens e um tabuleiro, e um de dinossauros com aquarela para pintar. Sem falar na coleção das Tartarugas Ninjas que Bruno ganhou de um colega, com direito a DVD.
– Mãe, o episódio que veio é um que eu ainda não tinha visto – vibrou o garoto.
Fala sério, as crianças têm razão. Dá uma vontade de aumentar a coleção, de ir para casa com um de cada. Tem livro quebra-cabeça, tem manual de mágico, livro de montar, de misturar, de pintar, tem texturas para experimentação, histórias de heróis, vilões, monstros, dragões. Tanta coisa para aprender.
– Mãe, compra mais este.
Chega, agora só no ano que vem. E que não demore a chegar 😉
Quem visitou a Feira do livro neste ano viu um evento forte e bem organizado. Com boas palestras e espetáculos, com público marcando presença e com livreiros satisfeitos com o recorde de vendas, 9 mil publicações em 5 dias. Bons ventos sopram a favor da literatura, da leitura, das gerações vindouras. Conectados, em rede, mas com um espaço cada vez maior na prateleira para os velhos e queridos amigos de papel, que também se renovaram, estão mais interativos, ilustrados, criativos e interessantes, assim como as crianças. Ainda bem.
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