Quem vê bailarinas profissionais, geralmente com um corpo mignon, pensa que esse é o padrão estabelecido para a dança clássica. Obviamente, um corpo magro, forte e saudável é fundamental para uma grande performance, mas, cá entre nós, quem busca o ballet após a vida adulta, está a procura de um estilo de vida mais dinâmico e longe do sedentarismo.
Por isso, nas aulas para adultos, é comum que as alunas tenham suas limitações, seja um encurtamento, seja uma gordurinha sobrando aqui ou ali. Tudo muito natural, afinal, estamos iniciando esse desafio muito depois da idade mais adequada.
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Esse princípio, no entanto, também se aplica às crianças. Mesmo que ainda estejam no início da vida, e consequentemente tendem a ser mais flexíveis, os pequenos bailarinos também podem ter questões ditas ‘fora dos padrões’.
Na última semana, conversei sobre esse assunto com a professora Melina Ellwanger, da Escolinha Pontinha dos Pés. Ela destacou que, na contramão de qualquer padrão, crianças de todos os perfis podem dançar ballet, já que a modalidade contribui para o enriquecimento cultural e para o desenvolvimento físico e emocional.
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é claro que, assim como em qualquer atividade, há quem demonstre maior aptidão. Mas isso é algo nato e nem sempre está relacionado com a forma física.
Mas mesmo que seja flexível com o ingresso das crianças, o ballet também pode vir ao encontro de outro fator importante: o combate à obesidade infantil. Sabe-se que esse tem sido um problema de saúde recorrente e, participar de uma modalidade que envolve atividade física pode auxiliar no processo de perda de peso. Além disso, integrar um grupo como esse pode reforçar a autoestima da criança e, assim, auxiliar no controle das emoções – que muitas vezes estão diretamente ligadas com a quantidade de comida ingerida.
Para mostrar um pouquinho das aulas voltadas para as crianças, visitei a turma que estuda ballet nas quartas-feiras pela manhã, na Escola Pontinha dos Pés. Conheça essas graciosas meninas:
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