O concurso que escolherá os trajes para as próximas candidatas e soberanas da 14° Festa Nacional do Chimarrão, já iniciou. Temos três talentosas estilistas venâncio-airenses na disputa, lembrando que poderão ser escolhidos trajes de diferentes autorias. Então, quem sabe teremos um de cada?!
Nossa tradicional Fenachim faz parte da vida das três estilistas, Deise Dessbesell, 26 anos, Michele Eliana Schwinn, 24 anos e Andrea Colombo Hourneaux de Moura, 32 anos, que viram no concurso a oportunidade de, além de mostrarem seus trabalhos, contribuir para ressaltar ainda mais a beleza da festa.
Todas terão a responsabilidade de desenvolver um figurino a altura das nossas candidatas, podendo, desta forma, mostrar toda sua beleza e desenvoltura, tanto na noite do baile de escolha, quanto nos períodos de reinado.
Andrea Colombo é estilista e empresária. Ela lembra que participou de praticamente todas as edições da festa, desde que era bebê, e que tem certeza que seu amor por vestidos começou vendo rainhas e princesas desfilarem todos os anos.
Estar participando deste concurso pelo município – desenhando os trajes – é um orgulho! é um sonho de criança!
A profissional conta que está sempre à procura de vestidos em função do seu trabalho. “Respiro vestidos todos os dias. Para este concurso, me inspirei bastante no estilista libanês Elie Saab, com seus vestidos fluidos. Assim teremos o tema Fenachim 30 anos”, destaca.
Acredito que o vestidos das soberanas devem sem imponentes, ricos em detalhes e que impressionem. Mas o mais importante são as meninas que os vestem, com sua postura e delicadeza.
Andrea lembra que o vestido social não é confortável, por ser muito pesado. Por isso, irá sugerir tecidos mais fluidos. Os sapatos devem ser de salto mais grosso/baixo, devido às horas dedicadas ao trabalho.
Para a Fenachim 30 anos irei sugerir vestidos bem moda e clássicos. Meu estilo de desenho segue uma linha mais limpa, porém com elegância e imponência. Tenho certeza que será um trabalho feito com muito amor e carinho, e que agradará aos venâncio-airenses.
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Michele Schwinn, estilista e modelista, traz como inspirações suas vivências, seu cotidiano, as formas e cores que vê. A jovem acredita que o criador traduz suas emoções à criação e, mesmo tendo ídolos da moda aos quais volta seu olhar, procura autenticar seu trabalho.
Um traje de soberana deve ter harmonia e presença, dignas de uma corte. Sem dúvidas o traje pode elevar a confiança de quem está vestindo, assim como a roupa faz com a gente.
Para ela, compor os trajes unindo o tema da festa com elementos relacionados é indispensável. Sua principal proposta é trazer uma modelagem adequada e que não machuque ou aperde demais, mas que tenham mão de obra e materiais de qualidade para que assim não gerem problemas com o tempo.
Procuro sempre trabalhar na linha do custo-benefício, tem que ter beleza, sofisticação, contar uma história, poetizar um momento, ser um show, mas sem extravagâncias, algo simples que represente muito.
Deise Dessbesell é designer de moda, e visa sua participação no concurso como a chance de desenvolver o traje para aquelas que representaram todas as tradições e promoverão a cultura de nossa terra.
Ela busca inspirar-se na própria história da festa e nos trajes utilizados pelas soberanas, desde a primeira edição do evento.
Usarei essas informações para realizar a escolha de modelagens, cartela de cores e tecidos para o traje
A designer acredita que os trajes das soberanas são, de certa forma, o cartão postal da festa. Eles devem ser luxuosos e, até um pouco, vanguardistas, porém sem exageros.
Suas propostas virão sobre tecidos leves e resistentes, com modelagem ergonômica, permitindo que quem vista se movimente com facilidade, e respeitar o biótipo das escolhidas para que elas sintam-se bem e confortáveis com as roupas.
Elegância e sofisticação. Nossa roupa transmite o que somos, nossa personalidade. Quero que nossas soberanas irradiem charme, beleza e autenticidade.
