A estudante do último semestre do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fernanda Laís Fengler, 24 anos, viajou junto com uma amiga para o Japão. A escolha pelo destino se deu em função desse ser um país que inspirava a curiosidade de Fernanda, devido aos seus inúmeros contrastes.
Elementos diferentes, como arranha-céus e tradicionais casas de madeira; avenidas amplas e ruas estreitas; templos e luzes neon; trem bala e bicicletas; sushi e Mc Donald’s; gueixas e lolitas punks, tudo isso convivendo harmonicamente.
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Com base nisso, a estudante resolveu organizar uma viagem para o Japão, com o intuito de desbravar esses inúmeros contrastes e conhecer de perto a cultura e a história desse país que tanto tem a ensinar. Fernanda conta que começou a pensar na viagem um ano antes, mas a organização, efetivamente, só foi feita três meses antes.
Entre as principais providências que ela tomou, estão a pesquisa sobre o país, a compra das passagens, a solicitação do visto de turista, a organização de um itinerário/roteiro, a reserva de hostels e a compra do passe de transporte público e trem bala.
No total, Fernanda permaneceu 10 dias no Japão e conheceu as cidades de Tokyo, Kyoto, Osaka, Nara e Hiroshima. Nos primeiros três dias Fernanda e a amiga desbravaram Tokyo e arredores: Mount Fuji, Asakusa sensoji, Ginza, Takeshita St. and its side streets, Meiji Shrine, Tsukiji Fish Market, Shibuya Crossing e Shinjuku Gyoen National Garden. Depois, elas foram para Kyoto aonde ficaram mais dois dias e conheceram Kinkaku-ji, Toji temple, Arashiyama, Fushimi Inari Shrine, Gion, Kiyomizudera, Sanjusangendo e Nishiki market street.
De Kyoto, as duas seguiram para a cidade de Osaka de trem bala. Lá, Fernanda e a amiga ficaram dois dias em Osaka e conheceram Osaka Castle, Minami (Namba), Sumiyoshi Taisha e Universal Studios Theme Park. Na cidade de Nara, elas ficaram apenas um dia e viram os famosos Bambis e conheceram Kasuga Taisha e Todaji.
O último destino – antes de voltar para casa – foi a cidade de Hiroshima aonde permaneceram por dois dias. Lá, Fernanda e amiga se depararam com uma cidade incrível, cheia de história para contar. No local, elas conheceram o Parque Memorial da Paz (dedicado ao legado de Hiroshima como a primeira cidade do mundo a sofrer um ataque nuclear e as vítimas que foram atingidas de forma direta ou indireta pela bomba, cujas estimativas somam cerca de 166.000 pessoas) e Miyajima Island.
Quer viajar parra o Japão? Fernanda deu algumas dicas:
– Hostel: Bonsai Guest House em Osaka – é um típico hostel japonês – o piso dos quartos são de tatami (palha especial), no lugar da cama são oferecidos futons (tipo de colchão que é estendido sobre o tatami).
– Comida de rua: Para quem gosta de comida japonesa vai estar em casa, pois é muito fácil encontrar temakis, sushis e sashimis em qualquer lugar da cidade, como em lojas de conveniência por exemplo.
– Passeio: Todos os passeios que fiz foi por conta própria com uma mochila nas costas: peguei um mapa, informações do local e de como chegar.
– Restaurante: Não dá para ir ao Japão e não provar o sushi/sashimi! Recomendo a visita ao Tsukiji fish Market: o maior atacado de peixe e mercado de frutos do mar do mundo e também um dos maiores mercados de alimentos por atacado de qualquer tipo.
– Pontos turísticos: Conhecer o Fushimi Inari Shrine em Kyoto (templo famoso por seus milhares de portões vermelhos, que atravessam uma rede de trilhas por trás de seus principais edifícios. As trilhas levam para dentro da floresta arborizada) e o Museu e Parque memorial da Paz em Hiroshima (antes da bomba, a área do que é hoje o Parque da Paz era o coração político e comercial da cidade. Por esse motivo, ele foi escolhido como alvo do piloto americano. Quatro anos após a bomba lançada, foi decidido que a área não seria reconstruída, mas dedicada às instalações do memorial da paz)
– Número de dias ideais para a estadia: No mínimo 10 dias no total (3 dias em Tokyo, 2 dias em Kyoto, 2 dias em Osaka, 1 dia em Nara e 2 dias em Hiroshima)
– Dica de compras: Apesar do que se espera o Japão não é um local barato para se comprar equipamentos tecnológicos. No geral o custo de viagem e compras é bem caro.
– Dica de segurança: O Japão é um país extremamente seguro, mas como em todos os pontos turísticos do mundo faz-se necessário um cuidado redobrado com pertences de valor.
