Uma das notícias que mais preocupou os viajantes brasileiros neste ano foi a exclusão da Coronavac do passaporte digital de vacinação criado pela União Europeia. O bloco criou o documento que permitia o livre trânsito dos seus cidadãos, mas apenas incluía os imunizantes aprovados pela Agência Europeia de Medicamentos.
Na ocasião, a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, ainda não havia sido aprovada de forma emergencial pela Organização Mundial da Saúde — o que ocorreu em 1° de junho deste ano. Especialistas apontavam, no entanto, que a inclusão da Coronavac seria uma questão de tempo, já que os chineses representam uma importante fatia dos turistas que visitam a Europa.
No mês de junho, a Islândia e a Suíça (que não fazem parte da União Europeia) abriram suas fronteiras para turistas imunizados, já com a Coronavac na lista de aprovadas.
A Espanha, que abriu suas fronteiras na última terça, 24, também incluiu a Coronavac entre as autorizadas a entrarem no país. As outras vacinas aplicadas no Brasil — Pfizer, AstraZeneca e Janssen — são aceitas nos três países mencionados.
Irlanda e Finlândia também aceitam a entrada de turistas vacinados com todas as marcas aplicadas no Brasil, mas ambos exigem ainda a apresentação de teste negativo para o coronavírus.
A França e a Alemanha, que abriram suas fronteiras para turistas brasileiros vacinados, ainda não reconhecem a Coronavac como um dos imunizantes aceitos. Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen estão autorizadas até o momento (são as mesmas previstas pela Agência Europeia de Medicamentos). A Alemanha também aceita a indiana Covishield.
Atualmente, mais de cem países do mundo permitem a entrada de brasileiros à turismo. As exigências variam entre testes negativos, quarentena e apresentação de certificado de vacina. (Por: Ana Flávia Hantt/ [email protected]).
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