Foto: Divulgação / Tudo e TodasBrasil ocupa a posição 79 de 187 países pesquisados pela ONU
Brasil ocupa a posição 79 de 187 países pesquisados pela ONU

O Brasil precisa superar desafios importantes para melhorar o seu desenvolvimento. Em termos de igualdade entre homens e mulheres a nação verde e amarela está muito distante da participação ideal da mulher na política. A gente pode até não sentir, mas um estudo tem apontado o tamanho da situação entre os sexos.  

O Relatório de Desenvolvimento Humano, lançado pelas Nações Unidas no dia 24 de julho, revela que o índice de Desigualdade de Gênero do Brasil ficou em 0,41 em 2013, o que coloca o País na posição número 85 em um ranking de 149 países.

O problema é que o desenvolvimento do Brasil em termos de igualdade de gênero não acompanhou o desenvolvimento do País em termos gerais. O Brasil subiu uma posição no índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que leva em conta a renda, a escolaridade e a saúde da população. Nesse ranking, o País ocupa a posição 79 de 187 países pesquisados.

Acredito que o país só conseguirá se desenvolver ainda mais se superar a desigualdade entre homens e mulheres. O desafio está lançado, e é fundamental superar esta demanda, para garantir uma sociedade mais igual e justa para todos. 

Foto: Divulgação / InternetPaís precisa ampliar a participação das mulheres no Congresso
País precisa ampliar a participação das mulheres no Congresso

Mulheres na política

O relatório das Nações Unidos cita que as mulheres brasileiras ocupam apenas 9,6% dos cargos do Congresso Nacional, enquanto a média mundial é de 21%. Na América Latina e no Caribe, a ocupação das mulheres nos parlamentos nacionais é de cerca de 25% dos assentos. O Brasil está no mesmo patamar de estados árabes, onde as mulheres possuem menos de 14% dos assentos nos parlamentos.

Os principais mecanismos de estímulo à participação feminina na política no Brasil já estão fixados em lei (Lei 9.504/97). Os partidos são obrigados, por exemplo, a garantir às mulheres 30% das candidaturas em cada eleição. No entanto, essa cota vem sendo sistematicamente descumprida. Muitos partidos utilizam, por exemplo, “candidatas laranja” para burlar a lei.