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Desde que concluiu o Ensino Médio, Mariana Remus, 31 anos, já demostrava interesse pela saúde, especialmente pela pesquisa oncológica, área em que atuou durante oito anos.
Porém, durante todo o período da graduação e especialização em Biomedicina Estética Avançada, muitas mudanças ocorreram, e ela teve que tomar decisões importantes na carreira. Desde jovem, Mariana teve que colocar na ‘balança’ se era mais importante aceitar as oportunidades de atuação na área em outras cidades ou estar mais próxima da família, em Venâncio Aires.
Aos 16 anos, ela teve a experiência da maternidade. “Ser mãe ainda jovem me trouxe mais responsabilidade e maturidade. Em nenhum momento eu me vitimizei pela situação em que eu me encontrava, pelo contrário, eu utilizei das circunstâncias para crescer como pessoa”, afirma.
Mariana concluiu o Ensino Médio e precisava escolher o caminho a ser seguido. “Sempre gostei de humanas, mas devido às circunstâncias não teria como cursar Medicina, o curso que sempre quis fazer”, explica.
Começou a trabalhar no departamento de oncologia do Hospital Bruno Born, em Lajeado, na área de pesquisa oncológica e tratamento de pessoas com câncer.
Durante este período, teve a oportunidade de viajar para realizar estudos fora do país, período em que decidiu fazer a graduação em Biomedicina.
“Estas viagens me fizeram crescer muito como pessoa e profissional, durante este período eu estava 100% realizada com aquilo que vinha acontecendo”, recorda Mariana, que além do conhecimento adquirido, sentia o ‘peso’ e a responsabilidade por estar ligada à área de pesquisa, em contato com diferentes protocolos e programas – dados que eram encaminhados para a indústria farmacêutica, por intermédio dos centros especializados de pesquisa.
Assim que concluiu a graduação, em 2016, saiu do Hospital Bruno Born e, no ano seguinte, fez a especialização em Biomedicina Estética Avançada, em Porto Alegre. “Depois de ter pesquisado sobre o curso percebi que esta escolha me traria várias oportunidades, inclusive a possibilidade de trabalhar como autônoma”, afirma.
Durante este período, atuou em clínicas de Porto Alegre, Caxias do Sul e Venâncio Aires e, após a formatura, fez cursos livres na área de Imaginologia.
A decisão de mudar
Estar próximo da família, em Venâncio Aires ,fez Mariana tomar a decisão de deixar de viajar para realizar atendimentos fora do município e atuar apenas em Venâncio Aires. “Eu tive várias propostas de trabalho em outros lugares, mas como o meu irmão não morava mais em Venâncio, eu abri mão das oportunidades para estar próximo dos meus pais”, afirma a profissional, que tomou a decisão de voltar para a terra natal para atuar apenas na Emagresee.
Em 2018, Mariana Remus assumiu a clínica, onde hoje atua como proprietária e responsável técnica. “Tudo aconteceu de forma natural, fizemos todo o procedimento e eu decidi trabalhar como autônoma”. Segundo ela, tomar esta decisão não foi fácil, mas já que a oportunidade havia surgido, ela estava preparada para assumir a nova função. “Estar à frente da Emagresee é desafiador em termos de proporção, mas eu sabia que ia conseguir, pois as responsabilidades e o poder de decisão eu já carregava comigo, desde as minhas outras experiências como mãe, aos 16 anos, e como profissional”, avalia.
Na clínica, a profissional também realiza procedimentos faciais e corporais minimamente invasivos. A empresária conta com o auxílio dos pais, Anelote, 61 anos, e Mário Henrique Remus, 64 anos, e com o apoio do namorado, o cirurgião-dentista, Paulo Cassepp de Barros, 28 anos. Desde que assumiu a empresa, os pais de Mariana realizam a parte administrativa da clínica.
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