Depois das férias (sim, sempre merecidas) eu me programei para voltar ao Aos Vinte para falar de um assunto (que eu tenho certeza que vai dar o que falar), mas deixarei vocês curiosos até a próxima semana, pois mudei de planos e resolvi compartilhar o meu sentimento pós-formatura e pós-aniversário.Há pouco mais de uma semana – no dia 21 – conquistei o suado Salve, Salve diploma de bacharela em Comunicação Social Habilitação em Jornalismo. Foi um dia inesquecível, repleto de alegria e emoção. Sentimento de quem viu se concretizar, talvez, a primeira grande CUV. Já explico a sigla, recém criada: Conquista única da Vida, que consiste naquela primeira batalha que dependeu única e exclusivamente de você, do próprio esforço, das tuas notas, da tua vontade.Foram mais de sete anos de estudos e agora, me orgulho por ser uma das primeiras da família a ter concluído o ensino superior e poder atualizar a escolaridade no Facebook (jura que é por isso né) e em todos os demais cadastros da vida. Venci e comemorei esse dia com uma festa linda e com muita gente boa! (sim, quebrei todos os cofrinhos, mas valeu a pena, desde o estopim da chuva de ouro até varrer o salão e dormir às 8h30min do outro dia). E, para completar o meu março pra lá de especial, no último dia 29, completei minhas bodas de prata. Sim, 2.5 MODE ON. (Agora posso usar Renew – não é propaganda, viu Avon!).Meu sentimento agora é de quem , enfim, se formou. Estou fazendo muito caso para dizer que Sou Jornalista Diplomada; olhando dez vezes por dia as fotos e vídeos da formatura e; ao mesmo tempo, pensando muito, me questionando muito: E agora, José? Já questionava o poeta Carlos Drummond de Andrade.Agora que meus Aos Vinte já chegou na metade da década, agora que não tenho mais ‘vintezinho’ nem uma faculdade pela frente, o que fazer, quais são os planos, os sonhos, os projetos?Como uma das oradores da turma de Comunicação, fiz este indagamento aos colegas formandos. Propus um exercício de futurologia e nos colocamos a pensar: e agora? Só não disse que eu mesma não tinha a resposta para essa pergunta. A única certeza imediata é que vou continuar trabalhando, aqui na Folha. Ainda bem, arrumar emprego não vai ser o desafio e agradeço por estar estabilizada e com tanta responsabilidade com esses meus #vinteecinco.Ter filhos? Também não faz parte dos planos atuais. Talvez lá no fim dos 20…quase 30.O que sei é que preciso me debruçar em um grande e NOVO sonho. Que não posso ficar e parar por aqui.Tudo bem, tenho meus desejos, mas não são sonhos. Por exemplo, fazer academia já deveria ser rotina de muito tempo. Estou prometendo que agora vai, mas antes da matrícula preciso dar um jeito nesse meu guarda-roupa, nadaaaaaa esportivo. Na lista também está fazer um Mestrado antes de ser mamãe. Também preciso atualizar as leituras – quero começar com o A Menina Quebrada, da querida Eliane Brum – presente da colega Ana Flávia, de formatura.Cuidar mais de mim já estava na lista antes do vestibular, mas vamos lá. Mais beleza, mais saúde, mais equilíbrio, mais sorrisos, mais vida, please.
E assim vai….Quero fazer um projeto social.Quero lançar um livro.Quero ter mais tempos para minha família, com as minhas afilhadas, minhas amigas e amigos.Quero mais tempo para nada, pois não fazer nada, às vezes, também é bom.Quero viajar. Sim, muito. Talvez seja essa uma das minhas principais metas nos próximos anos. Quero conhecer pessoas e lugares, comidas e músicas, aviões, trens e navios.Tempo, tempo, tempo. Era o que eu mais desejava quando a rotina era apenas Unisc, Unisc e Unisc. E agora, que começo a tê-lo, já começo arranjar algum fuço para as minhas 24 horas de cada dia. Oito para trabalhar, oito para dormir e…