Depois de abrir e refazer uma, duas, três, quatros vezes a peça ficou pronta. Confesso! O sentimento de pertencimento tomou conta quando presenteei a colega de trabalho Scheila Ferreira, com a primeira bolsa de linha feita por mim. Mas, a ideia e escolha, foram minhas, claro, com todo carinho para a amiga secreta do Tudo e Todas – comemorando o avanço do projeto que passou de blog para um site bacana.
Foi um presente personalizado e carregado de energia boa, firmada no sonho de aprender a habilidade da arte de ‘crochetar’. Não muito habilidosa com artesanato, quando criança, brincava de Barbie e, para ela, minha prima Claudia Dattein, fazia peças lindas em crochê, costurava maravilhas e eu…nem vou contar. Até tentava, mas não ficava do jeito que deveria. Enfim, era a Claudia que acabava fazendo e costurando as roupinhas para minha boneca.
O tempo passou e resolvi tentar, mais uma vez, agora na idade adulta, a manter uma boa relação com a agulha e a linha de crochê. Deu certo, com a ajuda da minha dinda Sônia Becker, que até por telefone me dá dicas e me socorre.Aos poucos estou aprendendo cada ponto. Abrindo e recomeçando muitas vezes, criando peças até divertidas, quando não dão certo.
O esforço está valendo a pena. Já consegui confeccionar guardanapos para minha casa, além da bolsa, claro, presente especial para minha amiga secreta. O ponto é simples. Correntinha, lacinho e assim segue intercalando os pontos até formar os quadradinhos. Pode-se fazer o tamanho que quiser. Dobre o quadrado do crochê pronto, deixa uma parte sobrando para ser o fechamento da bolsa e costure os lados. A alça fica por conta de sua escolha. Eu fiz com cinco pontos, mas ela pode ser mais larga ou mais comprida, mais curta. Coloque algum botão para que a bolsa possa permanecer fechada na parte superior e tenha um detalhe que dê um charme a ela.