Foto: Beatriz Colombelli / Folha do MateGosto do silêncio das mãos e das manhãs de domingo
Gosto do silêncio das mãos e das manhãs de domingo

Gosto do silêncio das manhãs de domingo,

Gosto!

Aquele que penetra fundo n’alma

Acalma.

Nele, as mãos se elevam,

 

Involuntariamente.

Gosto de ouvir os passáros quebrarem o silêncio

bem cedo!

Há também o cantar de um galo, 

Regalo.

 

A cidade dorme, os filhos dormem.

Há paz, no silêncio

das manhãs de domingo.

 

Se uma lágrima cai

Irrompe o silêncio da face

Simplesmente, brota.

 

Recôndido!

Eu gosto, da limpeza da alma

Das mãos que afagam

Transcendem, os mistérios

Acalmam.