Gosto do silêncio das manhãs de domingo,
Gosto!
Aquele que penetra fundo n’alma
Acalma.
Nele, as mãos se elevam,
Involuntariamente.
Gosto de ouvir os passáros quebrarem o silêncio
bem cedo!
Há também o cantar de um galo,
Regalo.
A cidade dorme, os filhos dormem.
Há paz, no silêncio
das manhãs de domingo.
Se uma lágrima cai
Irrompe o silêncio da face
Simplesmente, brota.
Recôndido!
Eu gosto, da limpeza da alma
Das mãos que afagam
Transcendem, os mistérios
Acalmam.