PÉ NA ESTRADA
Por Ana Flávia Hantt*
Fãs de História estão acompanhando com interesse a abertura do Grande Museu Egípcio (Grand Egyptian Museum), na cidade do Cairo, no Egito, agendada para este domingo, 18. Idealizado em 2002, o projeto custou US$ 1 bilhão para ser realizado e, com sua inauguração, passa a ser o maior museu arqueológico do mundo. A edificação – com 168 mil metros quadrados e formato piramidal feito em concreto e vidro – fica ao lado das pirâmides de Gizé, uma das Sete Maravilhas da Antiguidade.
O grande destaque são as múmias, os sarcógrafos, papiros e outros objetos de 22 reis e rainhas do Egito. Entre eles, Ramsés II, ‘o Grande’, um dos mais famosos faraós da história egípcia. Outra figura importante é a rainha Hatshepsut ou ‘a mais proeminente das senhoras nobres’. Ela se tornou governante, mesmo que na sua época as mulheres não se tornavam faraós. No acervo também constam 3,5 mil peças da tumba de Tutankamón.
O governo do Egito tem apostado nesta inauguração para revitalizar o turismo no país, atingido por turbulências políticas na última década e, mais recentemente, pela pandemia. Está disponível na internet o espetáculo que mostra o deslocamento das 22 múmias de seu antigo local de exposição, para o novo museu. Chamado de ‘O Desfile Dourado dos Faraós’, o deslocamento ocorreu em ordem cronológica de reinado por três quilômetros da cidade.
Cidade perdida
Vem do Egito mais uma grande notícia para a História. Arqueólogos descobriram uma cidade com mais de três mil anos próximo a 500 quilômetros de Cairo. Chamada de ‘Cidade de Ouro Perdida’, as escavações revelaram cerâmicas, joias, amuletos e tijolos de lama com o selo do faraó da época, Amenhotep III, que governou entre 1391 e 1353 aC. Os arqueólogos ainda esperam encontrar tumbas intocadas no local.
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