O estudante Kleber Antônio Henckes, 22 anos, viajou para a Irlanda através do programa Ciência Sem Fronteiras. Segundo ele, a escolha do destino se deu, principalmente, pelo país ter como idioma principal o inglês, ter um custo de vida mais barato em relação a outros países do continente europeu, por estar crescendo muito na área tecnológica e, também, pela facilidade de acesso e a proximidade com os demais países da Europa.
Henckes conta que a organização para a viagem começou em 2013, com o preenchimento dos papéis requisitados pelo programa. Além disso, ele destaca que o Ciência Sem Fronteiras tem como objetivo principal a interação entre o aluno da graduação brasileira com instituições de ensino superior no exterior, tendo como objetivo a busca de tecnologia e conhecimento para alavancar a pesquisa e o desenvolvimento no nosso país.
Durante o programa, o estudante teve aulas de graduação em Engenharia de Controle e Automação no Limerick Institute of Technology, na cidade de Limerick, na Irlanda. As aulas, segundo Henckes, eram ministradas no período de nove horas da manhã até seis horas da tarde. “Durante feriados prolongados e férias, aproveitava o tempo para viajar para países vizinhos. Consegui viajar para 11 países durante a minha estadia na Irlanda.”
O estudante, que ficou aproximadamente 10 meses na Irlanda, explica que as viagens realizadas para os outros países, era no formato de ‘mochilão’. Ou seja, com apenas uma mochila nas costas, ele buscava gastar o mínimo possível com alimentação, hospedagem e transporte.
Para ele, algumas das principais diferenças entre a Irlanda e o Brasil, são a caerca da segurança, lá não precisa se preocupar, facilidade no deslocamento entre qualquer destino que escolher (qualquer estrada por menor que seja, estará asfaltada), e a confiança nas pessoas (lá são usados caixas automáticos no supermercado, aonde você mesmo passa as suas compras no leitor de código de barras).
Henckes ainda destaca que o clima Irlandês é um dos assuntos mais comentados sempre, tendo em vista que no verão as temperaturas ficam em torno de 20 ºC e no inverno ficam em torno de 0 ºC, o maior problema é ainda em relação ao vento, que é muito forte em qualquer época do ano, fazendo despencar a sensação térmica.
“A nossa alimentação aqui no Brasil, principalmente no sul do país, é muito melhor do que a realizada por eles, e não consegui encontrar um país com tamanha diversidade de alimentos como temos por aqui. Os países que constituem a Europa são muito bons em diversos pontos, mas não são perfeitos como muitos os idealizam”, ressalta.