PÉ NA ESTRADA
Por: Ana Flávia Hantt
A pergunta do título talvez seja uma das mais difíceis de responder. Por um lado, a pandemia do coronavírus continua fazendo vítimas (mesmo que estejamos em momento de queda); por outro, existe o lado econômico do turismo (todas as agências, companhias aéreas, hotéis, etc), além do peso emocional e psicológico de quem não aguenta mais tanto tempo de quarentena.
Como para todas as perguntas difíceis, a resposta é o bom senso. Precisa arejar a cabeça e quer auxiliar a indústria do turismo? Viaje, mas com responsabilidade. Respeitar o distanciamento e usar máscara não custa nada e é o mínimo que um cidadão pode fazer neste momento.
Se possível, evite fins de semana e feriadões, quando os pontos turísticos tendem a estar mais lotados. Na volta para casa, lembre-se de manter um comportamento mais comedido. Avise as pessoas de sua convivência que você esteve em uma situação de risco e fique em casa sempre que puder.
Para quem deseja fazer viagens mais longas, de avião, é importante estar preparado. A malha aérea continua bastante instável e cancelamentos têm sido muito comuns. Algumas vezes, é preciso adiantar a volta para casa ou atrasar a ida para a viagem, porque os voos foram remanejados. A superlotação também tem sido um problema, com companhias vendendo mais passagens do que podem acomodar. Fazer o check-in antecipado on-line, ainda em casa, é uma boa dica.
Nesta semana, o Conselho da União Europeia emitiu novo comunicado, recomendando os países do bloco a continuarem com as fronteiras fechadas para diversos países, inclusive o Brasil. Os Estados Unidos também não têm dado sinais de que aumentará a flexibilização para viagens a turismo. Atualmente, pouco mais de 50 países permitem a entrada de brasileiros, geralmente com a exigência de teste recente negativado para o coronavírus ou quarentena, entre eles Bolívia, Colômbia, Dubai, Egito, Maldivas, México, Peru e Reino Unido.