Foto: Divulgação / Tudo&Todas Malala Yousafzai
Malala Yousafzai

Uma jovem de 17 anos chamou a atenção na última semana pela conquista do Prêmio Nobel da Paz. Malala Yousafzai é natural da cidade de Mingora, no Paquistão. Passando a ser conhecida há mais ou menos um ano quando foi baleada na cabeça por talibãs após sair da escola. “Não odeio o talibã que atirou em mim. Mesmo que eu tivesse uma arma e ele estivesse na minha frente, não atiraria nele”, disse Malala.

O ataque ocorreu em 9 de outubro, quando Malala seguia em um ônibus escolar. O seu crime foi se destacar entre as mulheres que lutam pela educação das meninas e adolescentes no Paquistão, um país dominado pelas Talibãs, grupo que são contrários à educação das mulheres. No Vale de Swat, no noroeste do país profundamente conservador, onde, na maioria das vezes se espera que as mulheres fiquem em casa para criar os filhos e cozinhar, as autoridades afirmam que apenas metade das meninas frequentam a escola – segundo dados de 2011, esses dados fossem ainda menos, de 34%.

“Uma criança, um professor, um livro e um lápis podem mudar o mundo.”

A LUTA DE MALALA

No dia de hoje, 15 de outubro, se comemora o dia daquele que ensina e forma todos os profissionais que existem no mundo, o professor. O primeiro pronunciamento da jovem ocorreu em julho deste ano na Assembleia de Jovens da ONU. Na oportunidade, Malala disse que não seria intimidada por ataques terroristas.  “Nossos livros e nossos lápis são nossas melhores armas”, disse ela na oportunidade. “A educação é a única solução, a educação em primeiro lugar”. Ela acrescentou também que a ideia dos terroristas era mudar os objetivos estipulados por Malala e que conseguiriam interrompê-los, mas nada mudou, com exceção disto: “fraqueza, medo e falta de esperança morreram. Força, coragem e fervor nasceram”, diz. 

Malala é um grande exemplo para ser citado no dia 15 de outubro. Dia em que esses profissionais lutam pela dignidade de seus alunos. “As crianças precisam ir para a escola e não serem exploradas financeiramente. Nos países pobres do mundo, 60% da população atual tem menos de 25 anos. é prerrequisito para um desenvolvimento global pacífico que os direitos das crianças sejam respeitados”, disse o presidente do Comitê Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland.