O uso da madeira nos ambientes, móveis e detalhes decorativos cresce a cada dia. Muito utilizada para decorar ambientes mais sofisticados, a madeira é bastante procurada para dar beleza à deques, pergolados e varandas.
De acordo a profissional da Cachoeira de Tintas, Luciane Wagner, os móveis antigos, sempre muito em alta, são cada vez mais utilizados como peça de decoração, principalmente por serem, em sua grande maioria, de madeira nobre. Para facilitar a restauração, o indicado é utilizar uma linha de vernizes a base de água, tendo como opções os acabamentos acetinados e alto brilho. “As vantagens do uso desse produto são inúmeras, como o fácil manuseio, o fato de ser inodoro e de secagem rápida”, ressalta Luciane.
Além disso, é importante salientar que, para um bom acabamento, é necessário uma lixação bem feita e um pincel de cerdas macias para a aplicação do produto. “As cores de vernizes ideais são bem variadas, como o natural, imbuia, cedro, nogueira, mogno, canela, ipê, entre outras”, acrescenta. Segundo a profissional, ainda é possível fazer a restauração dos móveis de madeira através do sistema tinto métrico, com cerca de cem cores, entre elas, nomes inusitados como vermelho batom, delícias de uva e preto luminária.
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Luciane explica, também, que itens expostos a passagem do tempo e à exposição do sol forte, como os deques de piscina, precisam de cuidados específicos. Nesses casos, pode-se utilizar alguns produtos, como o Cetol Deck, que está entre os mais indicados. “é um revestimento transparente de excepcional durabilidade, que repele a água e resiste ao tráfego”, frisa a profissional. “Ainda, é muito importante fazer um lixamento antes da aplicação, no sentido dos veios, para abrir os poros necessários à boa penetração do produto, mesmo que as madeiras sejam perfeitamente lisas”.
Conforme ela, as madeiras expostas ao tempo requerem maior atenção e manutenção mais frequente, pois os vernizes tradicionais (marítimo ou duplo filtro solar) não têm uma durabilidade muito grande. “é preciso lixar e reaplicar o produto no mínimo a cada dois anos nas aberturas com maior incidência de sol e chuva”, finaliza Luciane.
