Quem nunca ouviu uma picuinha ou fez parte de uma? Quem nunca fez uma fofoquinha? Ou melhor, quem nunca falou o que não devia e caiu numa fria?
Sim, existem raras exceções (reduntante, né?), mas a mulher, por essência, adora uma fofoquinha, um ba-ba-dooo, uma competição. Algumas podem até dizer que não, mas tem características que fazem parte do sexo frágil e nem as mais controladas escapam. Algumas preferem dizer que ‘pagam’ pela sinceridade e acabam falando o que não deviam, mas não conseguiram evitar.Não é difícil estar em uma roda de amigas, para ter algum babado rolando. Estou errada? Os homens são mais práticos, diretos. Sim, eles também são fofoqueiros, mas tratam o ‘assunto’ de forma mais discreta. A mulher, não. Ela gosta de falar, de dar pitaco e, por isso, muitas vezes, fala demais. Algumas não perdem uma oportunidade de falar do próximo e geralmente é de outra mulher.
– Mulheres, mulheres, mulheres.
Quem nunca ouviu um homem dizendo isso? Eles acham a gente enroladas, fofoqueiras e cheias de picuinhas. Mas não é à toa. Elas, ou melhor, nós, competimos entre a gente. As mulheres se arrumam e compram roupas porque as outras vão reparar, não porque eles vão nos achar lindas.
Pintam as unhas porque sabem que elas notam. Trocam a cor do cabelo para arrasar entre a mulherada.
Mulher fala de mulher. Bem e mal.
Mulher repara em mulher, para criticar a celulite que também tem e elogiar aquele cabelo bem escovado que não tem.
As fofocas estão por todos os cantos. Na roda de amigas, na sala de aula, no banheiro da balada, no trabalho, no grupo do WhatsApp ou no Facebook.
é ou não é?
Falar é sempre fácil. O pior é quando você se torna alvo das fofocas ou entra na onda de alguma desocupada. Tudo bem que se se atualizar dos babados não faz mal para ninguém, mas falar inverdades, inventar, aumentar não é nenhum pouco elegante.Evite falar mais do que deve de sua vida. Isso gera comentários que você não pode controlar.
Não dê motivos para falarem de você e gerar boatos e mentiras.
Não fale mal dos outros. Sabe aquele disse que me disse? Isso não para. é viral, principalmente nesta fase da vida – de escolher, decidir, viver, casar, estudar, se apaixonar, ter um rolo, engravidar, se arrumar, beber, cair, levantar – isso é mais comum.
Posso estar errada, mas parece que estamos mais sujeitas aos olhos do mundo. As redes sociais são um exemplo. Elas nos tornam ainda mais curiosas e futriquieras. O Orkut – in memoriam em 30 de setembro – bem sabe, pois não deixava de nos avisar (e avisar os outros) quem estava bisbilhotando nosso perfil (falta isso no Facebook, Seu Zuckerberg).
Quando alguém vier falar de outra pessoa, seja neutra, evite mistérios. Seja transparente, direta. Quando for instigada a dar opinião, fale sem temer e sem nada a esconder. Não deixe dedos.