Estamos no mês dos namorados. Se você vai comemorar o dia 12 de junho pela primeira vez com o seu amor, fique tranquila amiga. Se você não tem ideia do que comprar, imagina quem já precisa trocar presentes nesta data há mais tempo. Não sei se é só eu que acho isso, mas tem alguém mais difícil de presentear do que um homem?Para nós, mulheres, as opções parecem ser infinitas, só eles não enxergam.
Haja criatividade
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Todo ano, quando passa o dia 12, eu prometo para mim mesma que já vou começar a pensar no presente criativo do próximo ano. O que acontece? Entra fevereiro, abril, chega junho e nada. Cá está a Letícia, mais uma vez, sem saber o que comprar, aprontar, criar para a próxima semana. Faltam 8 dias.
Eu sou das chatas, gosto de dar um presente que marque, sensibilize, emocione. Claro, também não fujo dos presentes tradicionais que lá e cá são úteis, mas o que não dá é ficar intercalando um ano uma pantufa e, no outro, um moletom.
Além das poucas opções, a escolha do presente ainda precisa passar por dois crivos: o gosto dele e o teu bolso. Estou certa? O preço do presente é outro ‘maldito’ problema a resolver. Primeiro que você sabe que não pode gastar mais do que aqueles R$ xx,00, segundo porque você fica pensando no que ele vai te dar, para você ter uma ideia de valor. As vezes você até pisa na bola, faz uma prestação e paga aquele blusão lilás – que você amou a cor – em 10 vezes, para depois ele trocar na loja por um sapato. é, isso acontece nos melhores relacionamentos.
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Um ano é uma camisa, no outro um blusão, um tênis, um porta-retrato, uma loção de barbear, um roupão, uma pantufa, um livro, uma cesta de guloseimas, às vezes a aposta vai no kit personalizado, aquele par de xícaras com fotos e o calendário do casal. Ah…e tem o perfume, que você até pensou em comprar em um certo ano, mas tua amiga contou que quando ele acaba, o amor acaba também. Sabe esses ditos populares por aí?! Na dúvida, melhor não arriscar.
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Tem aquele ano que você resolve dar um par de meias e cuecas, afinal, eles precisam e sempre é útil. Capaz que ele vai achar brega. Tudo que você não pode nem pensar é naquele bichinho de pelúcia ou na almofadinha em forma de coração.
Homens são discretos e ainda por cima, não costumam revelar o que querem ganhar. Daí você um ano apela para aquele item que o moço está precisando, no outro, você inventa alguma coisa que mostre teus talentos. O casamento dos dois é mais interessante. Por falar em ajuntamento, depois de unir as escovas de dentes, só não vale comprar panela e toalha de banho, viu?
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Mas, também chega aquele tempo que o presente não é mais teu e dele, mas compartilhado. São fases. (depois de tantos exemplos, quem lê vai achar que já estou nas bodas de ouro.) Aquele ensaio fotográfico a dois, o jantar no restaurante que sempre quiseram ir, o passeio, uma viagem. Com o passar dos anos, você aprende a conhecer o parceiro, mas a dúvida permanece e o desejo de surpreender é tão presente quanto o de ser surpreendido. Eu já inventei várias lembranças, desde as mais românticas até as mais engraçadas, desde um pacote de mil e uma utilidades para o dia a dia dele, até um jantar preparado por mim (esse é o engraçado). Mas, mais uma vez, estou nesta incógnita. Só espero que novamente eu não ajude a fechar nenhuma loja em Venâncio como em junhos passados.
O Dia dos Namorados vem aí e quem disse que precisa ser apenas com luz de velas e rosas vermelhas? Neste ano, o dia 12 vai ser, também, verde-amarelo. Pera aí, Copa do Mundo? Acabei de ter uma ideia. Ainda bem que ele não gosta muito de futebol, pelo menos não vai me aparecer com uma vuvuzela.
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