Inicia-se a sessão interativa.
Eis que recebo o primeiro questionamento:
“O quanto os pais são responsáveis por filhos adultos? Qual é o limite entre estar por perto deles, e deixar que sigam seus próprios caminhos?”
Os filhos cresceram, e se cresceram precisamos acreditar naquilo que lhes foi ensinado. Premissa básica para mim. Se os pais foram capazes de se disponibilizar aos filhos, para uma boa educação, ensinando valores importantes à família, de espaços para conversas francas, de brincadeiras conjuntas, acredito que tenham plantado boas sementes. E precisam dar espaço para que esta planta cresça com todas as potencialidades que tem.
Quando digo isso, não digo que os filhos não possam ter se frustrado, não digo que tenham que ter tido tudo que lhes parecia importante, apenas digo da importância de terem tido a disponibilidade de afeto dos pais, cuidadores ou quaisquer que tenham sido as pessoas responsáveis por isso.
é importante que os pais consigam diferenciar o que é sonho do filho e o que é sonhos deles.
Os filhos precisam trilhar seus caminhos conforme aquilo que esperam para sua vida. As gerações mudam, as tradições se transformam e o que parecia incomum e distante passa a despertar um sentimento diferente de igualdade. Os filhos podem ser a evolução de nós mesmos, porque carregam a gente e mais um monte de coisas com eles.
Precisamos acreditar que nossa disponibilidade foi internalizada em forma de amor, de confiança, de serenidade para enfrentar os desafios da vida, porque disso não podemos e nem devemos poupá-los: de vida, de experiências, de possibilidades, de oportunidades! Eles saberão que, quando precisarem, estaremos por perto!
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Abraços, Adri!