Aqui no ‘Briga de Peso‘ sempre falo sobre a importância de adotar uma rotina de vida mais fitness, como encarar uma ida a pé ou de bike para o trabalho, ou criar atividades de lazer que envolvam uma atividade física. Assim, perder ou manter o peso se torna uma atividade muito mais prazeirosa.

E como ainda estamos em período de férias, gostaria de dar uma dica de passeio para quem mora em Venâncio Aires e região: uma pedalada até a Cascata Chuveirão, distante cerca de 10 quilômetros do centro da cidade.

Apesar de sempre ouvir falar do local, eu nunca o havia visitado. A oportunidade surgiu no feriado municipal em homenagem ao padroeiro São Sebastião Mártir, em 20 de janeiro, quando o Wheels Club, o grupo de roller do qual faço parte e que também se arrisca em outras modalidades, combinou de fazer esse passeio.

Como pretendíamos passar o dia por lá, combinamos a saída para às 9h. Nossa ideia inicial era irmos todos de bike, apenas com uma mochila nas costas para levar alguns itens de necessidade básica, como protetor solar, toalhas, um lanche e água.

Infelizmente, dois dias antes, uma das nossas integrantes caiu de roller e torceu o joelho. Para não se machucar ainda mais, ela resolveu não encarar a pedalada de mais de 20 quilômetros de ida e volta.

Assim, ganhamos um carro de apoio que funcionou como ‘batedor’ do nosso passeio ciclístico, com direito a alerta ligado e paradas estratégicas para nos alcançar água.

Foto: Arquivo Pessoal / Tudo & TodasO
O ‘batedor’ do nosso passeio ciclístico

Embora a maior parte do trajeto seja feito em estrada de chão, é um percurso relativamente fácil, mesmo para quem não está habituado a pedalar por terrenos mais acidentados. A dica é empurrar a bike nas subidas mais íngremes (nós fizemos isso!) e ter cuidado com as pedras soltas, especialmente nas descidas.

Se você não conhece o interior de Venâncio Aires, não se preocupe. Há várias placas pelo caminho indicando o Chuveirão. Basta ir até a rótula do Acesso ao Grão Pará e pegar a estrada de chão à esquerda, em direção a Linha 17 de Junho. Siga por cerca de 3 km, quando, em uma curva, haverá uma placa indicando que ainda faltam 4 km para chegar na cascata.

Logo, você encontrará uma estrada de paralepípedos e, após uma ‘adorável’ subida, chegará a uma igreja, com um mercadinho em frente. Ali, haverá placas indicando para que se dobre à esquerda, novamente em uma estrada de chão. Faltam 2,5 km para se chegar ao destino.

Em um certo momento, você chegará em uma bifurcação sem placa indicativa. Escolha o caminho da esquerda, que é uma subida. Se ficar na dúvida, faça como nós e pergunte em uma casa!

Foto: Arquivo Pessoal / Tudo & TodasAo fundo, a bifurcação da qual falei acima; siga pela subida
Ao fundo, a bifurcação da qual falei acima; siga pela subida

Agora falta pouco! Siga pela estrada até chegar a uma propriedade do lado esquerdo, que estará bem identificada. A cascata fica em um terreno particular, portanto, há cobrança de R$ 5 por pessoa. O local possui estrutura de camping, com churrasqueira, banheiro, cabana comunitária para preparo de refeições, mesas e bancos.

Sinceramente, eu nem imaginava que havia toda essa estrutura. Na minha cabeça, o Chuveirão era uma cascata no meio do mato, sem nenhum tipo de civilização ao redor… até levei sacos grandes de lixo para estender no chão, embaixo da toalha, caso o terreno estivesse úmido… nem preciso dizer que eles permaneceram na mochila por todo o tempo.

Almoçamos por lá, com direito a hambúrguer de proteína de soja preparado na chapa e, após um breve descanso, fomos apreciar o Chuveirão (a área de camping fica ‘acima’ da cascata, então não se tem visão dela de lá).

Foto: Arquivo Pessoal / Tudo & TodasA primeira paradinha para observação
A primeira paradinha para observação

Curtimos a energia boa que somente uma queda d’água com cerca de 15 metros é capaz de proporcionar, e nos aventuramos em fazer algumas trilhas pelas grandes pedras que compõem o leito do arroio.

Dica: não tivemos muitos problemas com insetos, mas se você for alérgico, vale investir em um repelente, afinal, você estará ao ar livre.

Foto: Arquivo Pessoal / Tudo & TodasCaminhar pelas pedras exige agilidade e equilíbrio
Caminhar pelas pedras exige agilidade e equilíbrio

Renovados após estar em meio a tanta natureza, por volta das 15h, fizemos o caminho de volta.

Agora, a boa notícia: a volta é muito mais fácil! Tem muito mais descidas e é um alívio para quem já está cansado do dia.

Chegamos em casa depois das 16h e, ainda estávamos tão animados, que sobrou energia para ir andar de roller na pista do Parque do Chimarrão!

E você? Já visitou a Cascata Chuveirão? Foi de carro? Ou de bike? Conte para a gente!