Pé na estrada: como se locomover no Rio de Janeiro

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Quem visita a Cidade Maravilhosa geralmente sabe quais os pontos turísticos que deseja visitar: o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, o Jardim Botânico e a Lagoa Rodrigo de Freitas, e os bairros da Lapa e de Santa Teresa. Mas, como chegar até eles e, principalmente, em segurança?

Para quem deseja passear com um mínimo de preocupação, a dica é contratar um passeio de um ou mais dias em uma agência turística. Uma van e um guia lhe buscarão no seu hotel/hospedagem e combinarão horários e pontos de encontro em cada lugar visitado, além de ajudar com as fotos, dar dicas de compras e fazer paradas para alimentação e banheiro. Já participei destes tours em duas visitas à capital carioca e recomendo para quem deseja uma experiência bem turística e sem contratempos.

Quem deseja passear de forma mais independente, pode contar com os aplicativos (Uber, 99, etc), os táxis amarelos (mais populares e baratos que os táxis de outras cores) e o transporte público. Os aplicativos oferecem bastante segurança (já que o passageiro possui o nome do motorista, placa de veículo, rota da viagem, etc) e com custo-benefício muito bom – um trajeto de cerca de 10 quilômetros custa em média R$ 20. Em tempos de pandemia, no entanto, não são aceitos mais do que três passageiros por veículo.

O metrô no Rio ganha de muitas capitais em países desenvolvidos. É limpo, organizado, frequente e com muitos seguranças nas entradas das estações e plataformas. Nos horários de pico, todos os trens possuem carros exclusivos para mulheres. Ele também conecta a grande maioria dos pontos turísticos. A única desvantagem é o preço – R$ 5,80 cada trecho, sem nenhum tipo de reutilização ou programa de descontos. Isso significa que cada ponto turístico que você visitar (por exemplo, a praia do Leblon, Copacabana e Cristo no mesmo dia), você terá que comprar novos tickets. Os ônibus são um pouco mais baratos – em média R$ 4 – e também são relativamente limpos e seguros, mas mais demorados.

Para quem gosta de usar as pernas, caminhar também é uma boa opção. Lembre-se de deixar as joias em casa, vestir roupas simples, utilizar eletrônicos de forma discreta, carregar pouco dinheiro e ter sempre ‘um trocadinho’ no bolso para os pedintes (que são muitos). Você provavelmente vai ir e voltar sem nenhum incidente, mas não custa ter cuidado. (Por Ana Flávia Hantt [email protected])

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