Para sentir-se bem consigo mesma não basta apenas estar bonita fisicamente. Muito mais do que isso, é preciso estar com a saúde em dia, realizar prática frequente de exercícios físicos, e investir nos cuidados com a alimentação. Para ter o peso ideal, de acordo com o próprio corpo, alguns pré-requisitos precisam ser seguidos à risca.
Conforme explica a nutricionista Francini Silveira, já existe comprovação científica que associa a obesidade a diversas patologias, tais como diabetes, hipertensão arterial, doença cardiovascular, apneia obstrutiva do sono, dores articulares e outras. Por isso, é imprescindível a manutenção do peso ideal. “A autoestima em alta eleva a confiança e a determinação, dois fatores fundamentais para que uma dieta seja bem sucedida”, diz.
Segundo ela, emagrecer é um processo lento.
Estudos revelam que as pessoas têm uma tendência natural em descontar, naquilo que comem, os seus problemas e angústias.
Para ela, a dieta, quando aliada a exercícios físicos orientados por profissionais capacitados, traz melhores resultados e, como consequência, uma melhor qualidade de vida.
Para estabelecer se há risco de desenvolver certas patologias, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o índice de Massa Corporal (IMC), que é encontrado através de um simples cálculo, dividindo o peso do indivíduo (em kg) por sua altura (em metros) ao quadrado. “O resultado obtido será relacionado a uma tabela que determinará o grau de obesidade”, explica Francini.
De acordo com a profissional, o IMC, porém, não é suficiente para classificar adequadamente o estado nutricional de um paciente, porque ele não avalia como o peso está distribuído.
é muito comum indivíduos estarem nas faixas de IMC normal, mas com distúrbios metabólicos causados pelo excesso de gordura abdominal (falsos magros). Outro fator, ainda, é a baixa taxa de massa muscular, o que pode ter grande impacto negativo na saúde.
Segundo a nutricionista, é muito importante avaliar a composição corporal (quantidade de massa magra e gordura), em consultas com profissionais da área.
Francini explica, ainda, que diferentes parâmetros foram criados para adultos, gestantes e idosos. Atualmente, existe um novo exame de imagem chamado de densitometria de corpo total já disponível no Brasil, que mede a composição corporal através da avaliação de músculos e de gordura a cada meio centímetro do corpo.
>> Matéria publicada no caderno Mais Saúde, em maio de 2015.