Hoje, dia 27 de novembro, poderia ter sido um dia comum, para mim e para Lunara Reiter, da coluna Bichos & Eu. Um daqueles dias que acordamos cedo, chegamos no trabalho, cumprimos nosso expediente e, no fim do dia, vamos para a faculdade, cansadas.
Mas não foi.
Há algum tempo alimento a vontade de me tornar uma doadora de sangue regular, mas para ser regular, tem que doar a primeira vez. E nesta quarta-feira nublada que faz parte da Semana Nacional do Doador de Sangue, iniciei meu ciclo de doadora.
Para algumas pessoas esse gesto não tem um valor significativo, mas para mim, teve e vai continuar sempre tendo. Afinal, se temos a capacidade de doar, por que não doar?
Quando cheguei até o Vital Banco de Sangue não estava nada calma. Quem me conhece sabe o quanto essas coisas com agulhas me assustam. Afinal, várias pessoas já haviam me dito que se não achassem a veia logo, doía – e quando se tem dor envolvida, não é comigo… hehehe… E para a minha surpresa, tinham várias pessoas na minha frente e a tensão foi aumentando. Antes de passarmos pela coleta do sangue, somos entrevistados e ainda passamos pela triagem, onde é a feita a tipagem sanguínea e testes para algumas doenças
Aliás, a doação de sangue já foi pauta de uma edição do Na Pilha! neste ano, mas como estava de férias, não pude participar.
Quando chegou a minha vez de doar, lá estavam as profissionais do banco cheias de alegria. E eu, tremendo de medo da agulha! Foi apenas uma ‘picadinha’ para a bolsa começar a encher com aquele sangue vermelhinho. A partir daí, todo o medo se transformar em alegria por saber que aquilo poderia ajudar alguém.
Para mim, doar sangue é muito mais que um gesto nobre ou de carinho. é uma forma de doar aquilo que temos de saudável. Além de proporcionar o nosso bem-estar emocional, que sempre renova quando fizemos o bem para o próximo.
Estou arrependida por apenas um motivo: por que não doei antes?
Quer doar? Então fique atento às indicações: Para doar é preciso ter entre 16 a 69 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens entre 16 e 17 anos só podem doar com autorização dos pais ou responsáveis legais. Não se deve estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.