Todo mundo já deve ter olhado o filme ‘As Loucas Aventuras de James West’, protagonizado por Will Smith, cuja temática é Steampunk.
O Steampunk se popularizou na década de 1980, principalmente na literatura, com obras ambientadas no passado, quando as conquistas tecnológicas ocorreram mais cedo do que na história real. A literatura se torna assim o primeiro meio de divulgação do estilo, abrigando romances de alta qualidade. Sendo o maior deles Julio Verne, o propagador mais popular do movimento, responsável por obras bastante lidas até hoje, como ‘20.000 Léguas Submarinas’, ‘Volta ao Mundo em 80 Dias’ e ‘Viagem ao Centro da Terra’.
Nessas obras as tecnologias são avançadas para a época, como submarinos e potentes escavadeiras, que levavam o ser humano a locais extraordinários, como o fundo do mar e o núcleo do planeta. Com os autores convivendo quase no mesmo período, grande parte das tramas que abordam o steampunk ambientam-se na mesma época: a era vitoriana, período britânico de governo da Rainha Vitória, de 1837 a 1901. Ainda assim, universos paralelos de alguns autores conseguem trazer alguns desses temas para os dias de hoje, em uma literatura especulativa.
No steampunk, a tecnologia a vapor não foi rapidamente superada, desenvolvendo-se mais do que todas as outras e sendo o grande invento do homem, enquanto a eletricidade fica em segundo plano. Junte isso com um excesso de aparelhos mecanizados e está criado o cenário para essas aventuras.
Com essas mudanças no curso da humanidade, tudo é afetado. Cientistas e engenheiros criam diversas bugigangas de uso militar ou civil, enquanto a arquitetura das cidades abusa de engrenagens e estruturas metálicas.
Ah, engana-se quem pensa que é só um universo ficcional que existem encontros de Steampunk pelo mundo, onde é praticamente uma filosofia para quem o celebra fielmente.