Em nossas vidas deveríamos aprender como se fôssemos viver para sempre e viver como se fôssemos morrer amanhã. Se utilizássemos cada acontecimento como uma forma de aprendizado, muito aprenderíamos. Se muitas pessoas tivessem entusiasmo para aprender na mesma proporção que gostam de criticar, apontar os erros e problemas de seu semelhante, mais sábias as pessoas seriam. Se todos os livros que estivessem nas mãos dos seres humanos fossem realmente lidos e não só apalpados, o mundo não estaria tão carente de cultura e valores.
Ao olharmos para uma rosa, talvez alguns de nós não veríamos nela apenas uma flor bonita, mas sim, como sendo algo que pode se assemelhar ao ciclo de nossas vidas.
Uma rosa ao desabrochar fica bonita e encanta os olhos de quem vê, mas ninguém gosta de seus espinhos. Para algumas pessoas, a vida só vale a pena e é bonita quando tudo dá certo, mas elas esquecem de que se muitas coisas dessem certo anteriormente, a vida poderia não ser bela em alguns aspectos como é hoje. Os espinhos nas rosas não são vistos como algo bonito, mas sim, como algo negativo. No entanto, são os espinhos que as protegem. Assim como os espinhos das rosas são considerados ruins para os seres humanos, para ela é o que lhe dá proteção.
Acontece de forma semelhante com as dificuldades e erros que cometemos em nossas vidas. Embora muitas vezes sejam vistos como desnecessários, os erros e as dificuldades têm o seu lado positivo, pois nos ensinam a ser fortes. Os erros não nos diminuem, mas sim, nos acrescentam. Em toda a coisa ruim existe um lado bom. Que vejamos os nossos erros como algo que só vêm a nos tornar ainda mais sábios, pois os espinhos das rosas também têm seu lado positivo.
As rosas ao desabrocharem espalham seus perfumes e encantam os olhos das pessoas, o que pode significar o momento bom de nossas vidas, em que tudo passa a dar certo. Assim como as rosas, nossa vida também é constituída de fases. Se não semearmos o bem, não fizermos o que é certo, nossa rosa, a nossa vida, não permanecerá sempre bela e vistosa, ela murchará e ficará sem cor.
Se aproveitássemos e sugássemos deste mundo todas as coisas boas e maravilhosas que ele tem a nos oferecer, seríamos muito ricos, talvez não financeiramente, mas seríamos ricos como seres humanos. Aos olharmos uma criança passando fome, poderíamos aprender com ela o que é ter compaixão, aprenderíamos a doar nossa generosidade e praticar a nossa bondade.
Caso presenciássemos uma cena em que alguém sorri e se alegra com as pequenas coisas, aprenderíamos com esta pessoa a dar valor a tudo que temos. Temos que aprender a ter gratidão pelas pequenas coisas, pois se não somos capazes de agradecer pelas pequenas, como seremos gratos pelas grandes?
A verdade é que temos muito a oferecer ao mundo, mais do que imaginamos. Não somos obrigados a nos jogar de cabeça e de corpo e alma para resolver nossos problemas.
Precisamos apenas ter maturidade para encarar as dificuldades, competência para sabermos administrá-las e equilíbrio para mantermos a ética e a seriedade.
Um dos primeiros passos para o sucesso é acreditarmos em nós mesmos e em nossa capacidade. Se não acreditarmos em nós mesmos, quem acreditará em nós? Além disso, não basta apenas sonharmos, também temos que colocar nossos planos em prática. Não podemos olhar para o nosso próximo que está bem sucedido e imaginar como seria a nossa vida se estivéssemos em seu lugar, ou até mesmo, não devemos achar que jamais chegaremos lá. Essas pessoas bem sucedidas talvez tenham passado pelas mesmas dificuldades ou até mesmo piores do que as nossas, mas nunca desistiram e deixaram de acreditar em si. Foi este o diferencial.
Assim sendo, a vida tem muito o que nos ensinar. As pessoas nos ensinam todos os dias e nós ensinamos também muito aos outros. Assim como o nosso próximo tenha feito um dia o bem para nós, nós também somos capazes de ofertar e doar um pouco da nossa bondade. Como disse George Bernard Shaw: “Mantenha-se limpo e brilhando, pois você é a janela através da qual verá o mundo.”