Antigamente era comum as crianças ganharem seus bichinhos para brincar feitos à mão. No entanto, com o avanço da tecnologia isso mudou e automatizou grande parte dos serviços. Há pouco tempo, as técnicas aprendidas como amigurumi e tricotin ganharam evidência e atenção de artesãs que guardavam os ensinamentos dos pontinhos apreendidos ainda na infância.
A jovem venâncio-airense, Aline Fernanda Bencke, 24 anos, utilizou dos ensinamentos dos pontinhos de crochê que aprendeu com a madrinha para tornar o hobby também uma fonte de renda. Antes disso, aperfeiçoou-se com a chegada da afilhada, quando conheceu a técnica amigurumi e logo em seguida se apaixonou pelo tricotin. “Fiz alguns cursos, alguns online e recentemente fiz uma sobre vender na internet o que me ajudou muito a expandir as vendas”, conta.
Envolvida com o trabalho há pouco mais de meio ano, ela dá vida a imaginação e cria elefantes, unicórnios, cachorros, PJ Masks, toucas de personagens, plaquinhas de porta e o que a criatividade permitir. “Faço diversos itens infantis, principalmente para a decoração de quartos, porta de maternidade, bichinhos, polvos para bebês recém-nascidos, porta laço, porta retratos, tapetes, móbiles, roupinhas para new born”, conta.
Assim como qualquer outro hobby, o crochê tornou-se uma terapia para Aline que tricota sempre a noite e nos finais de semana para terminar os pedidos.
Cada peça é feita com muito carinho, coloco amor em todos os pontinho e no final a cliente acaba levando um pouco de mim junto
CuriosidadePara fazer um jacaré, por exemplo, Aline leva em torno de oito horas, já as bonecas são cerca de dez horas de trabalho.
Mais trabalhos da jovem podem ser conhecidos em Amour Artesanato.