As altas temperaturas atraem grande parte dos adultos e, principalmente, as crianças, que contam nos dedos os dias para a chegada do verão. O calor é um convite para se jogar na piscina, tomar banho de mangueira e curtir uma praia em família, seguindo os protocolos, em decorrência da pandemia.
Para aproveitar as delícias do verão, é preciso manter o olhar atento às crianças, que são imprevisíveis. De acordo com a pediatra Vívian Wunderlich, o cuidado com os pequenos deve ser redobrado, em vários sentidos, alimentação, opções de lazer na água, proteção solar e, até mesmo, quanto ao uso dos condicionadores de ar e ventiladores do quarto das crianças.
Vivian orienta que o ar-condicionado deve estar na temperatura de 24ºC e as abas não devem estar em contato direto com a criança. Além disso, é preciso fazer a limpeza do filtro do ar-condicionado, uma vez ao mês.
Os ventiladores também não devem estar direcionados para as crianças, por isso, os mais indicados são os aparelhos de teto. “O modo exaustor causa a troca do ar quente pelo frio sem gerar o vento, esta é a melhor maneira para arejar o quarto”, afirma. Uma outra opção, segundo ela, é manter a persiana externa fechada e o vidro da janela aberto. Neste caso, é preciso fechar a porta do cômodo para evitar a corrente de ar.
Protetor solar
Até os seis meses, o bebê não pode usar o protetor solar. Por isso, os pais que quiserem curtir uma praia ou a piscina com as crianças devem ter o máximo de cuidado quanto à exposição solar dos pequenos. Segundo a pediatra, as crianças de seis meses a dois anos devem usar protetores solares físicos (formados por compostos minerais, como óxido de zinco e dióxido de titânio, que atuam como uma barreira que reflete os raios solares) ao invés dos protetores químicos. “A pele do bebê é muito imatura e os componentes químicos, quando absorvidos, podem causar alergias ou problemas endócrinos”, explica Vívian. Ela recomenda que o protetor solar químico só é indicado a partir dos 5 anos.
O filtro solar deve ser aplicado 20 minutos antes de ir para o sol e reaplicado sempre que as crianças forem para a água. Se houver exposição direta, a cada duas horas. “O filtro deve ser bem aplicado, inclusive nas orelhas, na nuca, atrás do joelho e na sola dos pezinhos. Bebês devem usar chapéus e roupas adequadas contra a radiação solar, com proteção UV para evitar a exposição”, orienta.
Praia ou piscina
Na hora das brincadeiras na praia ou na piscina, é indispensável a supervisão de um adulto. Vívian recomenda que, neste momento, o responsável não deve se descuidar em nenhum minuto, nem mesmo pode ficar no celular. A profissional orienta que, a partir dos seis meses, o bebê já pode fazer aulas de natação, portanto, é preciso evitar as piscinas que sejam tratadas com cloro, pois a substância pode prejudicar a pele do bebê.
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