Cansaço, preconceito, lágrimas e exaustão, assim poderia ser resumido o documentário de Marlon Parente. No entanto, ele vai além. O documentário vai além. O filme, na verdade, fala sobre a vida, sobre o amor e sobre pessoas – seres humanos como todos. Como eu e você.

Utilizado desde sempre, o termo ‘bicha’ vem em forma de ofensa, de xingamento, de exclusão, de ódio. Quando deveria ser uma forma de elogiar, de mostrar uma diferença sim, mas que não deve ser discriminada. Bicha não deveria ser xingamento. Não deveria ofender ou magoar. Não deveria acarretar lágrimas e um aperto na garganta.

Bicha deveria libertar! 

Ninguém vai me chamar de bicha se eu estiver morto. Ou vai, mas eu não vou estar mais aqui.

Você não ri com ela, você ri dela. Ela não deve ser respeitada, ela não deve ser amada.

A gente pode ser o que quiser.

Essas são algumas das frases que podemos ouvir ao longo do documentário – e é impossível não se arrepiar. Você pode até não concordar com o comportamento, com a postura, com as opiniões ou com as escolhas que essas pessoas fizeram. Porém, o que você, assim como todos nós, precisa fazer é respeitar! Respeitar o próximo como pessoa, como ser humano e não atacá-la, ofendê-la ou discriminizá-la.

Que o ‘bicha’ usado hoje para xingar, vire o elogio (e a liberdade) amanhã!

Confira o vídeo: