Volta às aulas: como encarar uma nova rotina com crianças e adolescentes?

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As férias escolares são um período aguardado por muitos alunos, professores, funcionários e pais. É um momento de curtir, relaxar, brincar, sair de um ambiente e uma rotina corriqueira da escola dos cerca de 200 dias letivos. No entanto, o mês de fevereiro é marcado pela volta às aulas da grande maioria das escolas e universidades.

Essa retomada é um processo que demanda do estudante uma adaptação à rotina ainda no recesso, mas que é fundamental para se acostumar aos primeiros dias da escola. Professora há mais de 45 anos, Alice Theis explica que os pais já podem ambientar os filhos ao novo ciclo, a uma semana do início das aulas. Por meio de conversas sobre a escola, amigos, colegas, professores, a criança já vai se familiarizando com o que está por vir.

Além disso, Alice destaca que a compra do material escolar é um ritual que ajuda na percepção de que as aulas estão para começar. Ela reforça que é importante a família colocar mais restrições, principalmente no uso da tecnologia, bem como, modificar o horário de dormir e levantar para o mais próximo do novo habitual.

Para adolescentes, esse período é mais automático, pois estão mais acostumados por conta das experiências de anos anteriores. Alice enfatiza que, com os pequenos, é diferente, visto que, quando estão em casa, não há um cronograma a ser seguido, como na escola, por exemplo. O horários para os afazeres são divergentes, o que acaba levando um pouco mais de tempo para adaptação.

Papel da escola

A professora afirma que as instituições de ensino primário e secundário, devem ser acolhedoras e proporcionar um momento, principalmente aos novos alunos, para conhecerem os diversos locais do ambiente em que estarão inseridos. Nisso, Alice pontua que os pais podem ser aliados e procurarem passar na frente do educandário algumas vezes e mostrar que ali é novo local de aprender, especialmente na troca de escola. Também, cabe aos pais procurarem um canal de comunicação com a instituição quando percebem que há alguma dificuldade ou dúvidas em relação ao andamento da aprendizagem e adaptação da criança.

“Escola é feita de gente. Ela tem imperfeições, porque as pessoas não são perfeitas. E se tem imperfeições, temos que conversar, dialogar para que as coisas melhores, fiquem bem e que a gente entenda o que está acontecendo.”
ALICE THEIS
Professora

Alice Theis (Créditos: Arquivo Pessoal)

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