O ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) fez contato com a coluna para reafirmar que seu cargo, na Secretaria de Obras e Habitação do Estado é, sim, equivalente ao de secretário adjunto. Embora o Portal da Transparência do Governo do Estado informe que, oficialmente, Wickert é diretor geral da pasta, ele enviou por WhatsApp uma foto do seu cartão de visita, que traz a informação da função de secretário adjunto. A manifestação do ex-prefeito ocorreu depois da publicação, neste espaço, na edição de fim de semana, de que havia ‘corneta’ nos bastidores da política em relação a uma suposta tentativa de autopromoção. “Sei que vou ser atacado muito daqui para a frente, principalmente pelo fato de que devo concorrer à Assembleia Legislativa. Porém, deixo claro que não quero rivalizar e espero que tenhamos tempos de paz e respeito. Tem espaço pra todo mundo e quem ganha é Venâncio Aires. E o cargo é secretário adjunto, sim senhor!”, afirmou.
ELEIÇÃO VIRA ‘CLÁSSICO’
Apesar de não ter citado nomes durante a conversa, é evidente que Giovane Wickert se refere, em relação à expectativa que tem de sofrer ‘ataques’, ao também ex-prefeito Airton Artus e ao seu partido, o PDT. Até pouco tempo, Artus era o único político que falava abertamente de candidatura ao Palácio Farroupilha por Venâncio Aires, mas na última semana, o nome de Wickert veio à tona e o socialista deve, muito provavelmente, disputar a eleição de 2022. Obviamente – como há poucos dias escrevi aqui -, a presença de dois nomes de peso da política local no pleito do ano que vem dá uma esquentada na chapa, como se diz. Ao mesmo tempo que divide votos, faz com que o staff de um e de outro trabalhe incansavelmente, pois ninguém quer perder ‘clássico’. Para a Capital Nacional do Chimarrão, bom seria a eleição de ambos. É esperar para ver.
RAPIDINHAS
• As redes sociais ‘bombaram’, no fim de semana, com fotos e críticas à demarcação e pintura da ERS-244, no Acesso Leopoldina. A linha amarela, que divide as duas faixas, ficou torta em vários pontos. Não tem como não notar, pois o problema ‘grita’.
• Tem polêmica no futebol internacional: grandes clubes querem criar a Superliga Europeia, da qual 15 fundadores não seriam jamais rebaixados e outros cinco times, de um total de 20, fariam parte de um rodízio. Uma espécie de Champions League com cartas marcadas. A Uefa promete punição aos clubes e atletas se a intenção se confirmar.