Comissão de Ética

O assessor administrativo da Secretaria de Segurança Pública, Jair Amadeu Garcia da Rosa, e o servidor Luciano Teixeira, da mesma pasta, encaminharam ao presidente da Câmara, Tiago Quintana (PDT), documento solicitando que seja verificada, pela Comissão de Ética, suposta conduta incompatível do vereador Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB). Eles também registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil contra Muchila, alegando terem sido alvos de ofensas por parte do parlamentar.

Em pronunciamento na sessão do Legislativo do dia 8 de março, Muchila pediu que alguém do Executivo orientasse os servidores a “se colocarem nos seus devidos lugares”. A manifestação se deu em razão de Jair e Luciano estarem trabalhando na fiscalização de trânsito no dia 4 de março, data da carreata realizada por empresários que defendem a reabertura do comércio em Venâncio Aires. De acordo com o vereador, os dois estariam em uma viatura que foi atravessada no meio da rua. Muchila afirmou que eles não teriam autoridade para isso, pois não fizeram concurso para tal. “Não podem infringir a lei para impor a lei”, disse.

Na sessão de segunda-feira, 15, o vereador do PSB declarou que foi surpreendido com a denúncia para a Comissão de Ética. “Imagina se o meu assessor usar a tribuna no meu lugar e assinar os meus projetos”, declarou, para em seguida reforçar a opinião de que os dois servidores se excederam na sua conduta. Muchila garantiu que não vai se calar por conta deste tipo de pressão e que não ofendeu ninguém. “Com três meses de governo já fazem este papelão”, concluiu o vereador.

FISCALIZAÇÃO

Ezequiel Stahl (PTB), André Kaufmann (PTB), Diego Wolschick (PTB), Renato Gollmann (PTB) e Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB), todos vereadores de oposição, criticaram a forma como a fiscalização da Prefeitura de Venâncio Aires tem agido nas diligências realizadas nas empresas, para averiguar o cumprimento de regras relacionadas aos protocolos de prevenção ao coronavírus. De acordo com eles, o aparato de fiscais e policiais utilizado nas abordagens seria incompatível com as situações. “Os empresários estão sendo tratados como bandidos. Já recebi ligações de donos de empresa chorando”, afirmou Kaufmann. Stahl disse que algumas abordagens “mais pareciam cenas de crimes” e que a impressão das pessoas que passam na rua e presenciam as ações é de que “parece que chegam metendo o pé na porta”. Gollmann citou “humilhação e tristeza com a conduta da fiscalização”, Wolschick falou que “está ficando muito forçado” e Muchila completou dizendo que as ações “são literalmente um circo”.

SECRETARIA DE SAÚDE

Renato Gollmann (PTB) pediu, na sessão de segunda-feira, 15, que o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) nomeie com urgência um secretário de Saúde. “O momento exige. É impossível que queira abraçar tudo sozinho. Se não quer gastar, que coloque a vice-prefeita (Izaura Landim, do MDB), que é da área”, declarou. Jarbas acumula, neste momento, as secretarias de Saúde, de Segurança Pública, de Infraestrutura e Serviços Públicos e de Administração.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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