O ex-secretário de Segurança Pública, Dário Martins, fez contato com a coluna para rebater o comentário feito pelo vereador César Garcia (PDT), na sessão da Câmara de segunda-feira, 22, que foi publicado neste espaço. Ao dizer que o atual assessor administrativo da pasta, Jair Garcia, que é seu pai, reúne as condições técnicas para a função, o parlamentar afirmou que “na gestão anterior o secretário era um agente penitenciário e ninguém falava nada”. Dário, que está em Santa Catarina, mas segue acompanhando a política local, informou que, além do curso de formação de agente penitenciário, é graduado pela Unisc em Assistência e Segurança Prisional. “O currículo tinha cadeiras de Direito Público Administrativo e Gestão Pública”, exemplifica. “Acho que precisamos separar o joio do trigo. Estou quieto na praia, retirado, e não tenho me envolvido em assuntos da Secretaria de Segurança. Mas, já que sobrou pra mim, gostaria de dizer que estou esperando para ver novas ações, pois até agora só estão seguindo com o que deixei pronto, como o cercamento eletrônico”, alfinetou, acrescentando ainda que a pasta deve dar atenção também para a câmera de videomonitoramento de Vila Mariante, que segundo ele não está funcionando.

OPOSIÇÃO APERTA

Embora esteja em menor número na Câmara, a oposição tem batido com força na Administração do prefeito Jarbas da Rosa (PDT), sem que os integrantes da base governista respondam da mesma forma. Apesar de alguns problemas internos no PTB, em razão da divisão das principais lideranças entre os deputados federais Marcelo Moraes e Maurício Dziedrick, no Legislativo os petebistas – André Kaufmann, Ezequiel Stahl, Diego Wolschick, Renato Gollmann e Clécio Espíndola, o Galo – estão em sintonia. Além disso, têm o apoio dos dois parlamentares do PSB: Sandra Wagner e Elígio Weschenfelder, o Muchila. A rigor, os contra-ataques partem de Tiago Quintana, Sid Ferreira e César Garcia, todos do PDT. Gerson Ruppenthal (PDT), que está em tratamento contra a Covid, era quem mais ‘enfrentava’ a oposição. Benildo Soares (Republicanos), André Puthin (MDB), Ricardo Landim (PSL), Luciana Scheibler (PDT) e Alexandre Fernandes (PSD) não se mostraram, pelo menos até agora, dispostos a entrar em atritos. O ‘barulho’ só não é mais retumbante porque o governo tem maioria na Casa do Povo, o que garante aprovação dos projetos e a governabilidade.