Embora não fale em nomes, ainda, o prefeito eleito, Jarbas da Rosa (PDT), confirmou ontem, em visita à Folha do Mate, que o partido ficará à frente de duas secretarias: Educação e Saúde. Segundo ele, a Educação terá um pedetista porque “está no DNA” do partido. Já a Saúde, por ser uma área de prioridade máxima. Jarbas deve falar sobre nomes de secretários a partir do dia 10 de dezembro. Antes de deixar a redação, revelou que “várias secretarias serão acumuladas no começo do governo”. Nas páginas 8 e 9 desta edição, a Folha traça possíveis cenários para o início da próxima Administração.

TIAGO É O NOME DA VEZ

Ganha força nos bastidores o nome do vereador reeleito Tiago Quintana (PDT) para a presidência da Câmara em 2021, primeiro ano da próxima legislatura. Mais votado no pleito de domingo, o pedetista é apontado como favorito para exercer a função. Como a bancada governista terá oito votos – além de Tiago Quintana, foram eleitos Sid Ferreira (PDT), Gerson Ruppenthal (PDT), César Garcia (PDT), Nelsoir Battisti (PSD), Claidir Kerkhoff (PSL), Benildo Soares (Republicanos) e Gilberto dos Santos (MDB) -, basta que os integrantes cheguem a um consenso para indicarem os presidentes dos próximos quatro anos. A definição será no dia 1º de janeiro.

UM CICLO INCOMPLETO

Para a atual legislatura, os vereadores de situação – que após a eleição de 2016 eram oito e viraram 11, com o apoio do MDB – fecharam um acordo como o que pode ser selado agora. Naquela época, ficou definido que Gilberto dos Santos, então no PTB e mais votado do pleito, seria o primeiro comandante da Mesa Diretora. Nos anos seguintes, Sandra Wagner (PSB), Eduardo Kappel (Progressistas, mas que viria a se filiar ao PL) e Nelsoir Battisti (PSD) seriam presidentes. Sandra (2018) e Kappel (2019) foram, mas o ciclo não se completou, pois Battisti, após deixar a função de secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e retornar para a Câmara, não concordou em apoiar Kappel. Em consequência, o presidente de 2019 tentou se reeleger, contudo teve os planos frustrados por conta da saída do MDB da base governista. No fim das contas, a presidência ficou com a Helena da Rosa (MDB), que teve o apoio da oposição.

SESSÃO NA SANTA PAZ

Escrevi neste espaço, na edição de terça-feira, 17, sobre a expectativa de uma sessão da Câmara quente depois das eleições municipais. O encontro, no entanto, foi muito tranquilo. Houve desabafos, é claro, mas nada que possa ser considerado fora da normalidade para o Legislativo.