Em meio à pandemia, venâncio-airenses desenvolvem ações de solidariedade

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Nos últimos dias, além das notícias relacionadas ao Covid-19, também temos percebido uma corrente de solidariedade que se espalha por diversas cidades do país. Por meio dela, pessoas se disponibilizam a auxiliar indivíduos que estão no grupo de risco do contágio pelo coronavírus, fazendo compras em mercados e farmácias.

Em Venâncio Aires, iniciativas como essas começaram a ganhar espaço nesta semana. Um exemplo disso, o servidor público Djalma da Silva, que, por meio das redes sociais, se colocou à disposição para ajudar moradores do bairro Primavera, onde reside. “Por enquanto nada mais urgente, já que a maioria já foi ao mercado e à farmácia. Mas já estamos percebendo que nos próximos dias alguns vão precisar desse auxílio. Vamos tentar ir poucas vezes e otimizar o máximo”, compartilha. Ele ainda comenta que outro vizinho já se disponibilizou a ajudá-lo.

De acordo com Silva, um dos objetivos de colocar em prática essa ideia é diminuir a circulação de pessoas. “Também sei que tem integrantes do grupo de risco que às vezes não têm esse amparo. Além disso, é uma forma de tentar incentivar outras pessoas a fazer o mesmo”, relata.

Para ele, quem se dispuser a ajudar pessoas do grupo de risco devem redobrar os cuidados com higiene pessoal e estar atentos a outras medidas recomendas para não correr o risco de levar o vírus para casa. “Por isso, estou pedindo à Secretária de Saúde, uma orientação específica para o caso”, acrescenta.

Em meio ao turbilhão de notícias negativas, Louvane e Samile Dessbessel, 51 e 29 anos, respectivamente, também resolveram usar da situação para fazer o bem. Através de conta no Facebook, mãe e filha colocaram-se à disposição para auxiliar idosos e pessoas em quadro de risco no momento das compras. “Sabemos que eles precisam se proteger, então nos colocamos à disposição para ir ao mercado ou farmácia, vamos cobrar apenas o produto”,comenta Samile.

BEM-ESTAR COLETIVO

Para a psicóloga Bruna Pereira, em situações como essa que estamos vivenciando, principalmente, é preciso pensar no bem-estar coletivo, uma vez que ele interferirá diretamente no bem-estar individual.

“A solidariedade nesse contexto se torna um exercício de cidadania. Se pessoas que estão no grupo de risco não podem sair de casa, e talvez não tenham outras pessoas para auxiliarem, talvez pessoas jovens e sadias possam ajudar. Então, nesse momento as atitudes solidárias fazem com que possamos enfrentar toda a situação em conjunto, e esse sentimento faz com que sejamos mais fortes, pois observamos um trabalho em equipe e uma rede de apoio muito maior”, salienta.

Contudo, ela alerta para o fato de que uma pessoa nunca deve se colocar em risco. Além disso, ela reforça a importância de considerar sempre as orientações de higiene e cuidados para minimizar a contaminação.

*Colaborou Taís Fortes

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