O futuro do PTB de Venâncio Aires está cada vez mais cristalino, e a projeção não é das melhores. É provável que um dos maiores partidos políticos da Capital do Chimarrão perca muita força ou até mesmo deixe de existir. O que se desenha é a ida do atual presidente da sigla, o ex-vice-prefeito Celso Krämer, para o Podemos, que tem comissão provisória atuando no município a comando de Diego Krämer, filho de Celso. Devem seguir o mesmo caminho três vereadores petebistas: Renato Gollmann, Diego Wolschick e Clécio Espíndola, o Galo. Este último, no entanto, é sondado por PDT e Republicanos e pode mudar de decisão.
Alguns militantes também devem acompanhar o grupo e inflar o Podemos. Se esta projeção se confirmar, restariam na legenda os vereadores André Kaufmann e Ezequiel Stahl, além do suplente Arnildo Camara, que é assessor do deputado federal Marcelo Moraes (PTB) nos vales do Taquari e Rio Pardo. Só que, rachado, o partido ficaria muito enfraquecido, a ponto de ver ameaçado o seu potencial, basta ver que elegeu cinco parlamentares na eleição de 2020, a maior bancada da Câmara. Aí surge um cenário possível: a entrada destas lideranças no PSB, sigla presidida pela também vereadora Sandra Wagner e que tem no ex-prefeito Giovane Wickert a sua grande referência política. Todas estas definições estarão tomadas até o meio do ano que vem.
Rapidinhas
• Por falar em PTB, a suplente de vereadora Silvia Schirrmann, que inclusive já assumiu por um período na Câmara na atual legislatura, estaria ‘namorando’ com o PDT. Fontes garantem que ela teria tratado diretamente com o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) a sua adesão à sigla.
• Mateus Figueiredo da Silva, responsável pela Junta de Serviço Militar de Venâncio Aires, deve ser o novo presidente do Republicanos. Em ebulição, o partido terá uma oxigenação na cúpula, uma vez que alguns integrantes pediram a saída do vereador Benildo Soares do comando. Como havia prometido, deixará pessoa da sua confiança na presidência.
• Vereador Claudio Weschenfelder (PDT) está pedindo mais tempo para que as entidades comunitárias possam se enquadrar nas exigências relacionadas ao PPCI. Para a Assespe, de Linha Grão-Pará, por exemplo, foi solicitada a disponibilização de um hidrante para abastecimento do caminhão do Corpo de Bombeiros em caso de sinistro. Morador da localidade e integrante da diretoria da Assespe por vários mandatos, Weschenfelder entende que não há riscos que justifiquem o investimento de mais de R$ 30 mil.