Coordenadora técnica da Secretaria da Fazenda, a fiscal de posturas Daniele Mohr também resolveu pedir mais consciência da comunidade de Venâncio Aires em relação às ações de combate à doença. De acordo com ela, que é responsável pela fiscalização dos estabelecimentos comerciais no período de restrição de funcionamento, “as pessoas não estão entendendo o isolamento”. Daniele argumenta que “só se deve sair de casa em situações estritamente necessárias, embora haja a flexibilização das atividades comerciais”.
Ela pede que os cidadãos optem pelos serviços de tele-entrega (delivery) e take-away (pegue e leve) e permaneçam em suas residências. Também destacou que o Município mantém o toque de recolher às 21h e que as determinações precisam ser respeitadas, sob pena de a rede de saúde não conseguir atender pacientes infectados em um futuro breve. “Durante as ações de fiscalização, já deparamos com pai, mãe e filhos no colo em filas enormes. É preciso definir um único membro da família para sair às ruas”, advertiu.
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Daniele também salientou que estabelecimentos têm permitido a entrada de clientes, o que não pode acontecer no momento. “O atendimento é de portas fechadas, com a exceção de serviços essenciais, que são farmácias, mercados e postos de combustíveis. Há um ou outro caso em que a empresa não tem janelas e é preciso de ventilação, daí estamos permitindo que abram as portas principais, mas a orientação é para que se tenha uma mesa ou alguma demarcação deixando claro que o acesso não é permitido”, afirmou.
A coordenadora técnica da Secretaria da Fazendo informou que as ações de fiscalização serão intensificadas nos próximos dias e lembrou que as atividades de bar estão proibidas, assim como eventos sociais e esportivos.
“Se tem toque de recolher, é porque depois das 21h não devemos ter ninguém circulando nas ruas. E o domingo é para que todos fiquem em casa, pois assim temos pelo menos um dia com isolamento total e a prevenção funcionando de fato. Outra coisa:: vida social, no momento, não é para ter.”
DANIELE MOHR – Fiscal de posturas
RESPONSABILIDADE
A fiscal de posturas comentou que “é momento de termos consciência e responsabilidade coletiva”. Citou, como exemplo, os profissionais que “não têm escolha e precisam ir trabalhar” e pediu que os que podem ficar em casa, devem fazer isso. “Quem não precisa sair e não está acatando os pedidos, não está colocando apenas a si mesmo em risco, mas contribuindo para a exposição de todos, com o aumento dos riscos”, declarou, acrescentado que “parece que as pessoas não estão entendendo que a situação é grave, a ponto da Administração Municipal tomar uma série de medidas para a prevenção das nossas vidas”.
