Os servidores de carreira da Câmara se manifestaram, ontem, por meio de comunicado, a favor da reforma do prédio do Legislativo. Os nove concursados assinam documento que foi distribuído pela assessoria de imprensa da Casa e destacam que as melhorias não têm por objetivo melhorar a estética ou decorar o prédio, mas garantir a segurança de quem trabalha e frequenta o imóvel. Mais do que se mobilizarem pela manutenção do patrimônio público, os servidores dão uma resposta ao vereador Eduardo Kappel (PL), o único a criticar publicamente a decisão da vereadora Helena da Rosa (MDB) pela execução das melhorias, alegando ser elevado demais o valor de R$ 300 mil. Nos bastidores do Legislativo, há quem se pergunte porque Kappel não critique a reforma que está sendo realizada na fachada da Prefeitura e custará quase R$ 100 mil aos cofres públicos.
FERIADO DO ANIVERSÁRIO
O vereador André Puthin (MDB) não desistiu da ideia de realização de um plebiscito para que a comunidade possa decidir a respeito do feriado do aniversário de Venâncio Aires. Atualmente a folga se dá no dia 25 de julho, Dia do Colono e Motorista, mas ele defende que o dia 11 de maio deve ser feriado, já que é a data da emancipação político-administrativa da Capital Nacional do Chimarrão de General Câmara. Puthin sustenta que a consulta deve ser feita em um processo eleitoral, o que não representaria custo adicional.
RAPIDINHAS
• A sessão da Câmara de Vereadores de segunda-feira, 26, foi a que mais público recebeu desde que os encontros voltaram a ocorrer com as portas abertas para a comunidade. Ao mesmo tempo em que saudaram a presença significativa de cidadãos, alguns vereadores destacaram o fato de que muitas pessoas estavam sem máscara. O mais incisivo foi Ciro Fernandes (PDT): “É preciso se cuidar. A Espanha voltou para o isolamento de novo, e isso preocupa”, declarou o parlamentar.
• Algumas coisas ficam mais claras à medida que as eleições se aproximam. Nas últimas sessões, têm aumentado o número de alôs, recados, abraços para amigos e parabéns na tribuna da Câmara. Não que os parlamentares não façam isso ao longo da legislatura, mas com a chegada do pleito as lembranças são intensificadas. Sem sombra de dúvidas, trata-se de estratégia na tentativa de colher mais alguns votos nas urnas, no dia 15 de novembro.