Telefones apreendidos

O promotor eleitoral João Afonso da Silva Beltrame já se manifestou sobre o caso dos telefones apreendidos do prefeito eleito Jarbas da Rosa (PDT) e do vereador não reeleito Eduardo Kappel (PL). De acordo com ele, apesar dos esforços das autoridades, não foi possível descobrir a origem dos ‘prints’ de WhatsApp – do telefone de Jarbas – usados por Kappel como base para publicação de vídeo no Facebook, no qual o vereador denuncia uma suposta “máfia dos atestados”. Kappel informou que os ‘prints’ foram deixados embaixo da porta do seu escritório e Jarbas afirma não saber como as mensagens foram extraídas de seu celular. A partir disso, Beltrame está requerendo à Justiça a improcedência da demanda, pois considera a prova ilícita e imprestável.

Apesar disso, o promotor sugere que, em relação a Kappel, que seja extraída cópia do expediente, com posterior encaminhamento à Polícia Federal, para apuração de crimes de injúria, calúnia e difamação em propaganda eleitoral, denunciação caluniosa e invasão de dispositivo informático. Já em relação a Jarbas, caso o Juízo entenda que a prova colhida não é ilícita, Beltrame pede remessa à autoridade policial de Venâncio Aires para instauração de investigação acerca de eventual crime de falsidade de atestado médico. Trocando em miúdos, se a Justiça mantiver o entendimento da Promotoria, a demanda será extinta na seara eleitoral. Na esfera criminal, ainda pode haver imputações a Kappel. Se o pensamento for divergente, Jarbas também enfrentará processo criminal.

RAPIDINHAS

• Sinaleira do cruzamento das ruas General Osório e Coronel Agra, nas proximidades do Supermercado Dobom, completou dez dias fora de funcionamento. O fluxo de veículos é elevado no local e a esquina vira uma roleta russa dependendo do dia da semana e horário. Além do mercado, há um posto de combustíveis ali também.

• Leitores me questionam sobre as restrições impostas por conta da escalada dos casos de coronavírus. Querem saber os motivos pelos quais os restaurantes da região central seguem cheios, especialmente nos fins de semana. Alguns sugerem que a fiscalização só vai em estabelecimentos “menos famosos”.

• Reportagem que está sendo publicada na página 12 desta edição mostra que Venâncio Aires registra, em média, uma morte por coronavírus a cada oito dias desde o início da pandemia. Já são 31 óbito. Cuidado é a palavra de ordem.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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