Vereadores buscam ações que garantam mais segurança nas RSCs 453 e 287

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Três vereadores de Venâncio Aires estão mobilizados – e têm o apoio dos demais colegas de Câmara – no sentido de buscar melhorias para pontos específicos das RSCs 453 e 287, as principais rodovias da Capital do Chimarrão. Ezequiel Stahl (PTB), Sid Ferreira (PDT) e Nelsoir Battisti (PSD) querem formar uma frente parlamentar que atue focada em problemas que chegam aos seus gabinetes todos os dias, levados pela comunidade.

Os acessos aos bairros Battisti, Coronel Brito e Brands, de acordo com os vereadores, precisam de ações urgentes para garantir mais segurança a quem circula pelos locais. No Battisti, a principal reivindicação é a colocação de lombadas eletrônicas para controle de velocidade. Os equipamentos, por sugestão dos parlamentares, seriam transferidos do trevo do Coronel Brito, ponto onde, depois de muitos pedidos, foi instalado um semáforo.
“É uma iniciativa louvável, pois a gente já está cansando de pedir providências e não ser atendido”, diz o presidente da Associação de Moradores do Bairro Battisti, Marcone Klafke.

Para ele, a união dos vereadores em torno da demanda pode ser essencial no que se refere a algum resultado prático. “Os riscos para as pessoas que residem no bairro Battisti são muitos. Os motoristas passam ali pelo trevo da 453 com a 7 de Setembro muito rápido”, comenta. Ele não descarta uma manifestação com fechamento da rodovia, se a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) continuarem a ignorar os pedidos.

No Battisti, a urgência apontada é a instalação das lombadas eletrônicas, que estão no Coronel Brito (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)

BAIRRO BRANDS

Sobre o trevo de acesso ao bairro Brands, Ezequiel Stahl defende que o melhor a fazer é instalar uma sinaleira. “Temos o exemplo do Coronel Brito, onde o semáforo funcionou. Lógico que toda mudança precisa de adaptação, mas está funcionando”, argumenta. No Brands, além do semáforo, o parlamentar pede uma sinalização que sirva de referência para condutores de veículos, ciclistas, pedestres e charreteiros. “Espaço até tem ali, mas nos horários de pico é como uma roleta-russa, com movimento de todos os lados”, analisa.

O estudante Diego Aguiar da Silva convive com esta situação diariamente. Seja nos momentos em que espera carona para as aulas na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) ou quando está se deslocando para o trabalho em um escritório de contabilidade, ele afirma que “o cuidado tem que ser redobrado”. Garantir mais espaço para quem fica na parada de ônibus existente no local e, se possível, regular o trânsito com uma sinaleira, são sugestões do morador do bairro Brands. “Tem dias que, na hora de pico, a gente chega a demorar entre 10 e 15 minutos para fazer a travessia da rodovia. E temos muitas crianças circulando por ali, o que aumenta ainda mais o perigo”, ressalta Silva.


“Às vezes eu desconfio que as pessoas que não atendem os nossos pedidos são sócios de oficinas mecânicas e clínicas de próteses. Porque parecem que não querem resolver os problemas, que se repetem todos os dias.”

NELSOIR BATTISTI – Vereador do PSD


CORONEL BRITO

Embora concorde que o semáforo melhorou muito a situação no trevo de acesso ao bairro Coronel Brito, Sid Ferreira pede atenção das autoridades para a necessidade de criação de um espaço que seja exclusivo para pedestres. “O maior problema ali é que os veículos, charretes, bicicletas e cidadãos dividem espaço no acostamento. Seria interessante a abertura de mais espaço para evitar acidentes e atropelamentos. Um motorista de caminhão, por exemplo, não vai conseguir visualizar um pedestre, porque está muito mais alto que ele”, justifica.

O número estimado de moradores nos bairros Battisti, Coronel Brito, Brands e arredores é 10 mil.

No Coronel Brito (mesmo acesso para o bairro Cruzeiro), a sinaleira funciona. O problema é a disputa por espaço (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)

RSC-287

• O vereador Nelsoir Battisti ventila registrar “uma queixa-crime na Polícia para ver se alguém toma providências em relação ao trecho da 287 em Venâncio Aires”. De acordo com ele, uma rodovia que é pedagiada não poderia oferecer condições tão precárias aos usuários.

• Battisti diz que a principal preocupação está relacionada com os quilômetros 80 e 81, nas proximidades do Restaurante Casa Cheia. Neste ponto, lembra o parlamentar, já foram registrados vários acidentes com morte, sem nenhuma atitude das autoridades no sentido de buscar o estancamento dos problemas.

• Ele também reclama da falta de respostas de EGR e Daer para as solicitações encaminhadas pelos venâncio-airenses e aproveita para pedir providências em relação ao trevo de acesso a Venâncio Aires, “outro ponto onde vidas também já se perderam”.

• A sugestão é uma rótula fechada, sem pista no meio da rodovia, o que obrigaria os condutores a diminuírem a velocidade para fazer uma meia-lua no trevo e eliminaria os pontos de cruzamento.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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