Hábitos e costumes são singulares de cada povo. Há quem diga que os portugueses consideraram absurdo o hábito dos índios de se banharem diariamente. Da mesma forma deve ter sido incompreensível para estes silvícolas verem a falta de banho dos portugueses e suas homéricas criações de piolhos, caricaturizado na figura da “rainha louca”, a mãe de D. João VI. Mas, e hoje? Presume-se que na maioria das casas já exista algum tipo de chuveiro. Quem trabalha, geralmente, toma seus banhos. Agora, quando determinados “velhinhos” passam a exalar aquele cheirinho de sebo, na realidade passam a ter um odor típico de alguém avesso à água.
Há muitas outras formas mais simples de cuidarmos da higiene, como por exemplo, a da lavação das mãos depois de “sairmos do banheiro”. Será que costumamos lavar as mãos depois de passarmos meio hora “agarrado” no “pega mãos” de um ônibus? Lembremos do dinheiro que manipulamos ao longo do dia, do carrinho de supermercado que empurramos, do corrimão da escadaria no qual nos seguramos! Quantas bactérias estarão “viajando” em nossas mãos até a próxima torneira de água?
Pois é, atitudes simples como a de lavar as mãos constituem-se em excelentes medidas preventivas que nos ajudam a ter mais saúde. Aliás, não faz muito, quando, por ocasião do surto da gripe H1N1, também conhecida como a gripe do porco, houve uma verdadeira corrida aos dispensários de gel de álcool e outros produtos. E agora, com a pandemia do corona? Quantas gastrenterites terão sido prevenidas por estas medidas tão simples e quantas conjuntivites terão sido evitadas ao lavar os coliformes (merda mesmo!!!) sob as unhas depois do uso do banheiro?
Isso mostra como um hábito banal como o simples lavar das mãos pode evitar tantas doenças, muitas vezes, passíveis de serem transmitidas pelas mãos não devidamente limpas. O gel de álcool ainda hoje observado nos corredores dos hospitais e em restaurantes, certamente ajuda nesta prevenção. Agora, o que ajuda mesmo, é o uso correto da água e do sabão.
Pensemos agora em outro aspecto: Quantas doenças poderão surgir no rastro desta “porquice” que é a falta de higiene das mãos e da falta de banhos regulares? Quanto gasto em remédios? Quanto tempo perdido com as idas e vindas ao médico ou ao hospital? Quanto dinheiro gasto inutilmente?
Quem sabe, vamos lavar mais as mãos para que possamos viver de forma mais saudável e quem sabe, até com “menos prejuízo no bolso”.