Levantamento divulgado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon coloca Venâncio Aires no 17º lugar no Rio Grande do Sul e na 111ª posição no ranking de pequenas cidades brasileiras que melhores condições apresentam no que se refere ao preparo para a longevidade.
O estudo analisou, ao todo, 876 municípios – 280 maiores e 586 menores – e atribuiu a cada um deles o Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que tem por finalidade evidenciar forças e fraquezas e incentivar gestores a implementarem ações concretas em colaboração ao aumento da longevidade e melhoria da qualidade de vida da sua população.
O índice leva em consideração sete requisitos – habitação; saúde; bem-estar; cultura e engajamento; educação e trabalho; finanças; e indicadores gerais -, formatados a partir de 50 índices municipais. Para a pesquisa, o instituto utiliza a mesma metodologia da Fundação Getúlio Vargas, com dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para obtenção do desempenho das cidades, são atribuídas notas de 0 a 100 para cada uma das áreas. A Capital Nacional do Chimarrão finalizou o levantamento com 18,7 em habitação; 31,3 em saúde; 32 em bem-estar; 25,9 em cultura e engajamento; 78,9 em educação e trabalho; 90,6 em finanças; e 85,4 em indicadores gerais. Em relação a 2017, ano do primeiro estudo, quatro indicadores tiveram queda: habitação (68), saúde (44), bem-estar (59) e cultura e engajamento (41). Outros três viram o resultado melhorar: educação e trabalho (75), finanças (72) e indicadores gerais (74).
Indicadores
Habitação (18,7): Percentual de participação dos grupos etários na população acima de 65 anos; condomínios residenciais para idosos; instituições de longa permanência para idosos; densidade demográfica; e percentual de idosos residentes com outros parentes.
Saúde (31,3): Número de médicos, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas; mamografias realizadas; leitos existentes; leitos SUS; internações clínico-cirúrgicas de alta complexidade; reabilitação; hospitais com unidade de neurocirurgia (de emergência); e cobertura municipal do Caps.
Bem-estar (32): Número de inscritos em planos de saúde dividido pela população com 65 anos ou mais; estabelecimentos de atividade de condicionamento físico; lanchonetes e casas de chás, sucos ou similares; e frequência de diversos tipos de violência (sexual, doméstica, tortura, etc).
Cultura e engajamento (25,9): Unidades do Sesc; casamento de idosos; acessos de internet fixa; e TV por assinatura.
Educação e trabalho (78,9): Taxa de distorção idade/série; percentual de docentes com curso superior na Educação de Jovens e Adultos (EJA); número médio de horas-aula diárias; taxa de desocupação; escolas conectadas pelo Programa Banda Larga; e Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (educação e emprego e renda).
Finanças (90,6): Número de agências bancárias no município; população de baixa renda; rendimento da população entre 60 e 69 anos; PIB municipal; carga tributária; índice de envelhecimento; Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM); percentual das despesas direcionado a investimentos; e contribuição com Previdência Social.
Indicadores gerais (85,4): Homicídios por arma de fogo por 100 mil habitantes; taxa de desemprego; coeficiente de Gini; número de acidentes envolvendo ao menos uma fatalidade, per capita; e IDHM Longevidade.