Seminário destaca formas de como aproveitar a erva-mate

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Com o tema políticas públicas e as novas perspectivas para a cadeia produtiva da erva-mate, a Capital do Chimarrão sediou nesta terça-feira, 11, na Câmara Municipal de Vereadores, o seminário regional do polo ervateiro do Vale do Taquari. Produtores rurais, viveiristas, rurais, ervateiros, membros de entidades representativas do setor ervateiro, autoridades municipais e estaduais, técnicos e estudantes participaram da assembleia geral pela manhã e à tarde assistiram às palestras envolvendo os novos produtos e novos mercados, oportunidades e ameaças ao mercado gaúcho, ações do Ibramate e políticas públicas para a cadeia produtiva da erva mate.

O prefeito Airton Artus participou da abertura e destacou que o setor da erva-mate, que recentemente enfrentou uma crise em sua cadeia produtiva aos poucos volta a ser pujante na região e no Estado em todos os aspectos e fatores. O chefe do Executivo aproveitou a oportunidade, juntamente comas soberanas, para convidar aos presentes para participar da 13ª Fenachim, que ocorre de 1° a 11 de maio, no parque Municipal do Chimarrão.

O palestrante Fabrício do Canto, que reside há 20 anos em Berlim, na Alemanha, destacou as diferentes formas de aproveitar a erva-mate, que estão sendo comercializadas em vários países da Europa. Segundo o gaúcho de Alegrete, o extrato de mate possui altos níveis de cafeína e é vendido, principalmente aos jovens em universidades, boates e nas ruas de Berlim.

A planta que tem por tradição ser usada no chimarrão do gaúcho, na Europa é usada em refrigerantes, cervejas, produzidas inicialmente por ele em 2011 e hoje a sua empresa, chamada Meta Mate, tem investido na produção de chocolate, sabonete e até uma cuia 3D. “Usamos erva-mate brasileira e argentina na produção e uma garrafa de refrigerante – long neck – considerado politicamente correto pode ser vendida a R$ 66”, explica.

O ex-executivo de marketing, formado pela UFSM, acrescenta ainda que a tendência de mercado é a qualidade, ou seja, saber que a erva-mate é fabricada no Rio Grande do Sul, sendo assim os europeus fazem questão de pagar mais por um produto de origem. “O consumidor paga por isso, sabendo o que está pagando. O certificado é importante, mas a qualidade é mais ainda”, completa. Canto, que confirma o interesse cada vez maior dos berlinenses pelo mate.

Outros palestrantes participaram do evento, sendo eles, Alfeu Strapasson, presidente do Ibramate, Roberto M. Ferron, diretor executivo do Ibramate e Valdir Zonin, secretário executivo do Fundomate. Diretores das ervateiras de Venâncio também compareceram no seminário, bem como representantes do Executivo, entre eles o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Fernando Heissler e de Desenvolvimento Econômico, Hélio Lawall. O seminário teve como apoiadores a Prefeitura Municipal de Venâncio Aires e Escola do Chimarrão.

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