Frio ‘aquece’ vendas do comércio

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Os dias frios chegaram e quem comemora as baixas temperaturas são os estabelecimentos comerciais, que já estavam preocupados com o estoque dos produtos típicos do inverno.

De acordo com o vice-presidente do Comércio da Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva), Airton Bade, enquanto os dias frios não chegavam, os comerciantes buscavam soluções para os produtos em estoque. “Agora, com essa queda nas temperaturas, sabemos que essa venda vai melhorar”, afirma.

A expectativa, segundo ele, é que até agosto a comercialização dos produtos alcance o registro de vendas de 2018. “Mesmo que as temperaturas aumentem ao longo do dia, as pessoas vão precisar sair agasalhadas de casa pela manhã”, observa. Segundo ele, o pico de vendas no inverno passado foi no mês de junho, diferente deste, quando a expectativa está voltada para os meses de julho e agosto.

No entanto, como está ocorrendo essa mudança das estações nos últimos anos, Bade explica que os comerciantes já se preveniram e não compraram um volume significativo de produtos. “É preciso ter cuidado sobre essa quantidade porque tudo que está dentro dos estabelecimentos, está pago e se for necessário vender em liquidação é uma redução nos lucros”, analisa.

Lojistas estão na expectativa para as vendas de inverno. (Foto: Alvaro Pegoraro)

Segundo a gerente da Casa Lopes, Juliana Flores, o cliente ainda está receoso para a compra de produtos de inverno. “Eles não sabem, com estas mudanças na temperatura, se vão utilizar o produto e ficam na dúvida na hora da compra. Por isso, acabam levando algo da meia estação”, comenta. A expectativa, segundo ela, é de que as vendas de inverno sejam incrementadas com a chegada das baixas temperaturas e com o salário de julho.

Um cenário diferente já se encontra na Afubra. De acordo com a coordenadora de vendas, Geni Lisete Bartholdy, os fogões a lenha são vendidos o ano inteiro. Porém, é a partir de maio e com a chegada das temperaturas mais baixas que a procura se intensifica. “As pessoas estão buscando por fogões mais modernos que, além de aquecerem a casa, são artigos de decoração”, comenta. Segundo ela, a queda nas temperaturas também incrementa a venda de outros produtos como aquecedores, calefatores, lareiras, cafeteiras, chuveiros e pipoqueiras.

A proprietária da Tânia Novidades, Fabiana Kist de Almeida, destaca que quando as temperaturas baixaram nesta semana já foi possível perceber algumas pessoas buscando por peças de inverno. “A expectativa é que o movimento aumente ainda mais com o início do mês”, salienta.

ALTERNATIVA
Uma das alternativas encontradas pelos estabelecimentos comerciais para incrementar as vendas, conforme Bade, são as formas de pagamento parceladas e com cartão de crédito. “A forma de chegar com as promoções até o cliente também está mudando. Esse contato está sendo feito por diferentes meios”, destaca.

    

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