Qualidade de vida pela cãoterapia

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Que os cães são a alegria de muitas casas, não é novidade. No entanto, muito mais do que companhia, eles oferecem benefícios físicos e psicológicos aos humanos. No Lar Novo Horizonte, os residentes já usufruem desses privilégios. Semanalmente, com duração de cerca de uma hora e meia, ocorre a cãoterapia – terapia com cães.

A atividade terapêutica surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso (TCC) da fisioterapeuta Audrei Evelin Frólio, que cursa pós-graduação em Fisioterapia Geriátrica e Gerontologia. A tarefa teve o apoio da psicóloga Aneline Schneider Decker e da administradora do Lar Novo Horizonte, Carolina Oliveira Mott. O projeto, que surgiu antes da pandemia, está sendo realizado há cerca de dois meses e já gera resultados positivos.

A técnica estimula o aspecto físico e emocional e tem o objetivo melhorar a qualidade de vida dos idosos. A terapia possui acompanhamento da fisioterapeuta e da psicóloga. Além disso, para realizarem a atividade, os cães passam por um cuidado especial. A Raquel e o Nescau, dois cachorros da raça shih-tzu, pertencem à psicóloga que acompanha as atividades. Os pets passam por acompanhamento periódico de médico veterinário, além de estarem com a vacinação atualizada e tomarem banho toda semana, no dia anterior ao da visita ao lar.

De acordo com a psicóloga Aneline, o contato do idoso com o cachorro é importante para gerar um ambiente motivacional, a fim de estimular a realização de outras atividades. “O cão acaba sendo mediador e facilitador, aumentando a socialização, raciocínio lógico, cognição, memória e psicomotricidade do paciente”, analisa.

Já conforme a fisioterapeuta Audrei, a interação dos cachorros com o paciente busca exercitar a atenção, melhora da coordenação motora, força e equilíbrio. “Estimulamos atividades como pentear, colocar presilhas no cão com ambas as mãos, jogar bolinha e passeio com o animal em circuitos com obstáculos”, afirma.

Segundo Carolina, administradora do lar, o resultado é a alegria dos residentes, que aguardam ansiosos pelo dia da cãoterapia, além de criarem memória afetiva com os animais e relembrarem dos que tinham em casa.

A Raquel e o Nescau proporcionam momentos de felicidade aos residentes do lar. Durante as atividades, são o centro das atenções e todos aguardam, ansiosos, para dar carinho e amor. Os cães, por sua vez, retribuem todo esse cuidado com ‘lambeijos’.

    

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