As vozes experientes da Assoeva

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Um um plantel de jogadores com média de idade de 24 anos, a Assoeva/Unisc/ALM contará muito com a experiência dos atletas mais experientes do grupo. Capitaneados por Boni, 41 anos, e Valdin, 41, além do apoio de Deividi, 30, e Duda Bello, 35 anos, os jovens garotos terão uma temporada em que poderão aprender muito e assumir o protagonismo de um time com um histórico recente de revelação de atletas.

Resgatando as últimas temporadas da Assoeva lembramos de nomes como Renatinho, Daniel e Igor Carioca, todos em destaque no Joinville; Dill, aposta do Jaraguá; Matheus Sacon, no Foz Cataratas; Pedro Rei, na ACBF; e Vini Scola, no Tubarão. Todos esses jogadores vieram para a Assoeva de mercados secundários do futsal brasileiro e assumiram destaque no time de Venâncio Aires, sendo hoje destaques em seus novos clubes.

Para 2021, a diretoria da Assoeva apostou em jovens atletas com potencial para assumirem um protagonismo a partir de uma parceria com jogadores experientes. A possibilidade de compartilhar o vestiário e conviver diariamente com o craque Valdin poderia ser algo que estava no sonho de atletas como Heitor Isidoro, Pedrinho e Igor Balduino, ou mais distante para garotos mais jovens como Luiz Neves, Andrey e Mateus Lima.

Encarando essa responsabilidade, o fixo Boni afirma que as primeiras semanas serão de integração do grupo, para receber bem os atletas de fora e que são estreantes com a camisa da Assoeva. “O nosso trabalho inicial é de acolher esses atletas que estão chegando e fazer com que eles se sintam em casa. A comunidade de Venâncio Aires já faz isso com todos, me acolheu há sete anos”, afirma o camisa 2.

“O Morruga é um grande técnico, que dá oportunidades para os garotos. Porém eles vão ter que fazer por merecer, ninguém entra em quadra sem ter merecido a oportunidade. Tenho certeza que esses jovens vão aproveitar essa chance de disputar o maior torneio de futsal do Brasil para crescerem na carreira e criarem suas histórias, semelhante às do Daniel, Renatinho, Dill e Igor Carioca.”

Boni – Fixo da Assoeva

Boni acrescenta que todos vão passar por um processo de adaptação, já que há um novo técnico e uma nova metodologia de trabalho. O fixo rende elogios ao histórico de Morruga como técnico e ex-jogador, afirmando que será um processo tranquilo de adaptação. “Dentro de quadra vai ser um momento novo para todo mundo, estamos com um novo técnico. Por mais que eu tenha muito tempo de Assoeva, agora é um novo momento e vamos levar um tempo para entender a metodologia, mas com todos ajudando será um processo muito bom para a equipe”, avalia.

A rotina de treinos já tem gerado a integração entre os jogadores e a comissão técnica, muitos atletas não tiveram a oportunidade de ver Morruga como jogador, mas conhecem o histórico do profissional. Antes das atividades, o técnico se aproxima de todos e trabalha também para apresentar o histórico da Assoeva aos novos.

No treinamento de ontem, Morruga explicou aos atletas o motivo do formato do brasão da equipe. “Vocês estão vendo que tem o formato de uma cuia de chimarrão”, contou para surpresa de alguns atletas. A ideia do novo brasão surgiu em uma disciplina do curso de Publicidade e Propaganda da Unisc, na qual, para o trabalho final, os acadêmicos deveriam desenvolver um manual de identidade visual e desenho de marca. João Francisco Rauber e Bruno Seidel Neto decidiram criar uma nova logomarca para a Assoeva, em 2008.

Neste embalo, com muito diálogo, a Assoeva começa a sua temporada, buscando o melhor entrosamento entre o grupo. Além disso, o preparador físico Ricardo Villasbôas tem feito os atletas suarem muito para adquirirem a melhor forma, aliando ao trabalho preventivo de lesões. Aos poucos, o técnico Morruga vai inserindo os trabalhos com bola, onde contará com a experiência de Deividi, Boni, Valdin e Duda Bello para implementar seu conceito de jogo.

    

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