Entre os tantos craques do futsal nacional, dois em especial irão defender a mesma camisa em 2020. Ambos conhecem muito bem a Assoeva/Unisc/ALM. O ala Valdin defendeu as cores do clube da Capital Nacional do Chimarrão por duas temporadas: 2016 e 2017. O pivô Keké, que por muitos anos atuou em solo gaúcho, até então sempre foi adversário. Contra a Assoeva, dificilmente passava em branco. Agora, eles estarão juntos agregando uma experiência ainda maior.
Valdin chegou ao Rio Grande do Sul em 2016. Veio para Venâncio Aires jogar pela Assoeva e com o objetivo de colocar em seu vitorioso currículo um dos poucos títulos que não tinha: campeão gaúcho. “Naquela temporada não foi possível, mas em 2017 chegamos lá. Tenho somente boas lembranças daquela temporada. Chegamos na decisão da Liga Futsal. Por detalhes, não conquistamos o nacional”, lembra.
Ele lembra que aquele final de temporada foi “na base da superação”. “Aquele grupo se entregou de uma forma que não tinha visto até então. Se a Liga Futsal não foi possível vencer, ao menos conquistamos o até então inédito título gaúcho. Foi lá em Erechim. O Keké deve lembrar”, diz Valdin, entre risos, apontando para o colega. “O 2017 foi mágico para a Assoeva”, define o jogador, que nas duas temporadas seguintes defendeu as cores da ACBF, de Carlos Barbosa.
“Estou feliz em retornar. A Assoeva montou um grupo bastante qualificado e para brigar por títulos. Agora é trabalhar para alcançar os objetivos dentro das quadras.”
VALDIN – Ala da Assoeva
Em 2020, Valdin volta a jogar na Assoeva, com a camisa 13. “Sempre foi meu número de origem. Quando cheguei em Venâncio em 2016 já tinha o Daniel com a 13 e então a opção foi inverter os números: 31. Agora, estou feliz em retornar e vestir a camisa 13”, ressalta o atleta, que chegou na quarta-feira, 12, em Venâncio Aires, e já está com o grupo neste fim de semana na disputa da Copa Três Coroas de Futsal.
PIVÔ
Se tem um jogador que o torcedor de Venâncio Aires não simpatizava quando enfrentava a Assoeva, esse era o pivô Keké. “Pois é, antes ‘odiado’ e ‘carrasco’ e agora estou aqui, cheio de vontade em fazer história por esse clube que tenho uma grande admiração”, destaca o atleta que tem 37 anos e há 20 anos joga profissionalmente.
“Vontade e garra não vão faltar. Se faz história ganhando e é isso que quero fazer na Assoeva. Quero deixar uma história boa e trazer muitos títulos para Venâncio.”
KEKÉ – Pivô da Assoeva
Keké por longas temporadas defendeu o Atlântico, de Erechim. “Realmente foram vários jogos contra, tanto pela Liga Futsal como pelo Estadual. Assoeva e Atlântico se tornou um grande clássico do futsal gaúcho até pelo fato da disputa de alguns títulos. Quando estava lá sempre procurei fazer o meu melhor. Agora estou do outro lado e não será diferente. Agora vou jogar pela Assoeva e conto com o apoio do torcedor. A receptividade de todos aqui é nota 10”, salienta ele, que será o camisa 10 do time.
Ainda quanto à questão de longos anos como adversário, Keké relembra o clima de clássico. “Como dizem aqui no Sul, chegava a sair faísca. Antes estava no time rival, mas agora venho para fazer história aqui, vestindo a camisa da Assoeva e de Venâncio Aires. Estou muito feliz com isso”, ressalta.