O projeto começou ao acaso, com o convite para utilizar o ginásio da Comunidade São Judas Tadeu, em bairro Grão-Pará, de forma gratuita aos sábados, feito pelo ecônomo Euclides Ertzen, no segundo semestre de 2022. A sugestão foi aceita pelo diretor esportivo da comunidade, Jairo Luis Simon, o que deu origem ao Cabanas Esporte Clube Grão-Pará, escolinha de futsal para crianças de 7 a 15 anos. “Graças aos pais, que confiaram e apoiaram a ideia, que o grupo é unido e consegue participar de competições”, afirma Simon.
Em 2022, a equipe foi convidada para participar da Taça da Amizade, desenvolvida no ginásio da Associação Esportiva São Pedro (Assespe), em Linha Grão-Pará. O diretor esportivo relembra que, a princípio, a reação foi de susto, mas que rapidamente buscou informações e uniformes próprios – conquistados com a ajuda de Marcos Bresciani – e precisou jogar com a identidade visual do 25 de Julho, de Vila Santa Emília, pois ainda não tinha uma própria. “Foi um bom aprendizado. Começamos bem o campeonato, mas perdemos nas finais”, afirma.
Contudo, o auxiliar da equipe na competição, Marcos Schuster, se manteve no projeto e agora colabora com o desenvolvimento dos atletas. Em 2024, foi iniciada o processo de desenvolvimento de identidade visual e proposta de nomes, chegando ao acordo de Cabanas Esporte Clube Grão-Pará, inaugurado em 16 de março deste ano. “Fizemos um amistoso, já com 25 fardamentos completos, contra a equipe do Selo.”
Estrutura
Atualmente, a escolinha conta com apenas três bolas e dois modelos de coletes. O trabalho é voluntário e não há cobrança de valores para os atletas. O grupo é coordenado pelo auxiliar técnico Mauro Figueroa nas idades entre 7 e 10 anos, por Marcos Schuster entre 11 e 13 anos e, por Jairo Luis Simon nas categorias de 14 e 15 anos. “Passando respeito, disciplina e humildade, ensinando também a saber ganhar e perder”, relata Simon.
São cerca de 30 crianças no grupo e os treinos ocorrem na Cabana São Judas Tadeu, aos sábados à tarde, das 14h às 17h, de forma gratuita e aberta para as comunidades e os bairros. “Agradecemos à sociedade por ter aberto as portas para a ideia”, complementa.