Diante da suspensão das atividades por conta da pandemia do coronavírus, a diretoria da Associação Esportiva Cultural Recreativa São Luiz, de Vila Santa Emília, resolveu reformar os mais diversos setores do seu ‘complexo esportivo’. Com investimentos consideráveis, a ação mais recente foi a lixação da quadra de futsal, sem contar as reformas que englobam a parte externa do ginásio.
“Nos últimos cinco anos tivemos investimento superior a R$ 200 mil”. A frase é do tesoureiro da Associação, Celso Piccinini. Ele relata que num primeiro momento a reforma foi na parte superior. “Trocamos o telhado. Foi um investimento de R$ 150 mil contando com a parte elétrica. Para estarmos aptos para sediar festas e outros eventos, investimos também conforme as exigências do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI). Hoje estamos legalizados com todos os alvarás necessários (Bombeiros e sanitários) e assim aptos em realizar qualquer evento (festas em geral, comunhões, casamentos, etc)”, disse. Ele acrescenta ainda que neste período de reformas constam custos de R$ 15 mil na área de bolão, além das adaptações no Departamento de Futebol (gramado, alambrado, vestiários e arquibancada).
“Agora na lixação da quadra, reformas no vestiário do visitante, corrimões na arquibancada, pinturas, foram gastos R$ 16 mil”, afirma Pedro Frank (Choli) que comanda o Departamento de Futebol.
O presidente da Associação, Egidio Kroth, reforça que cada Departamento (bolão masculino, bolão feminino e futebol) é independente. “Aqui funciona. Dentro dessa independência dos departamentos, valorizo e muito os sócios em geral. A participação de todos é essencial para garantirmos o ‘sustento’ da nossa associação”, destaca o presidente.
Piccinini reforça que para manter toda a estrutura são necessários em média R$ 2,5 a R$ 3 mil mensais. “Tem gastos com água, luz e faxina geral dentro do ginásio, refeitório, vestiários e mais a parte externa”, afirma. O tesoureiro enfatiza que em época de pandemia os custos diminuíram mas o desgaste de momento está relacionado ao fluxo de caixa. “As contas são mensais e agora do caixa somente sai dinheiro para pagar contas. De momento, com as portas fechadas, sem a permissão de jogos e eventos, estamos sem giro de caixa”, completa.
Melhorias do Luizão
Na apresentação das reformas, o trio foi unânime na questão que envolve a quadra de futsal. “Estava mais que na hora de reformarmos a quadra que já apresentava alguns desníveis. Agora está tudo pronto e a apresentação é bem outra. Resta aguardar a liberação das autoridades para marcarmos a inauguração, sem contar com a volta do futebol. Se passaram quatro meses e o interior está carente diante da falta dos jogos e eventos “, disse Frank.
No vestiário visitante, bancos, vaso sanitário, chuveiros e revestimento nas paredes deixa o espaço com outro aspecto.
Conforme determinações impostas de órgãos superiores, corrimãos foram colocados no setor de arquibancada. Para ficar ainda mais apresentável, o retoque final foi a nova pintura.
Apto para receber recursos do Programa Municipal de Incentivo ao Esporte Amador (Promiea), o São Luiz foi contemplado com o valor de R$ 14 mil. Parte deste valor foi destinado na confecção de novo fardamento e na participação da Copa Piá de Futsal. “Tem outros valores destinados como na área cultural (Luizão Fest). Evento não foi possível realizar em 2020 mas projetamos algo melhor para eventos futuros”, conclui Celso Piccinini.
Linha de frente
A Associação Esportiva Cultural Recreativa São Luiz tem Egidio Kroth como presidente. Celso Piccinini é o tesoureiro enquanto que Jair Freitag ocupa o cargo de secretário. Pedro Frank lidera Departamento de Futebol.
Trabalho de base
Há oito anos o São Luiz vem trabalhando com o Departamento de Escolinhas. No início a participação estava mais concentrada nas competições locais como Municipal da Assoeva e Taça da Amizade. Agora a participação já engloba a Copa Piá de Futsal onde o clube já ergueu o troféu de campeão em uma das categorias.
