Controle na etapa inicial
Ignorando o mando de campo adversário, o Inter tomou as rédeas nos primeiros movimentos da partida. Intenso no campo de ataque, o Clube do Povo apertou a saída de bola rival e construiu veloz movimentação na linha de frente. Aos 9, quando Fernando Miguel já somava duas grandes defesas, Dourado foi soberano na área carioca e, no contrapé do arqueiro, testou forte, colocando o Inter na frente.
À frente no marcador, o Inter passou a dosar o ritmo da partida. Alternando entre momentos de maior presença ofensiva e outros de retaguarda mais bem postada, o Clube do Povo construiu boas escapadas, por pouco não consagradas em bola na rede adversária. Do outro lado, o Vasco apostava em bolas alçadas na área colorada, mas não incapazes de oferecer uma finalização que atingisse a meta alvirrubra.
Protagonismo da arbitragem
A etapa final contou com critérios bastante duvidosos de parte da arbitragem. Apresentando excessivo rigor contra o Clube do Povo, o homem do apito assinalou pênalti muito polêmico para o Vasco, aos 30. A falta, verdade seja dita, ocorreu durante contexto de pressão dos locais, que martelavam em busca do empate.
Responsável pela cobrança, Cano desperdiçou. O Inter, consciente de que não restava tempo a perder, entendeu o recado e voltou a pressionar. Nos acréscimos, Peglow e Galhardo colocaram Fernando Miguel para trabalhar. Logo depois, aos 50, o artilheiro do Brasileirão tabelou com a joia do Celeiro e, de canhota, mandou no canto. Desta vez, sem chance de defesa. Vitória de 2 a 0 garantida, bem como a liderança do país.