Cinco cachorros, cinco histórias distintas em uma família que adota filhos de raças diferentes. Mas, ama a todos como se fossem de sangue. E, nestes momentos, fica comprovado, que irmãos não precisam ser de sangue para ser ‘de coração’. Entre as  histórias, dos cinco irmãos, existem detalhes que emocionam.

Nina, Morriz, Bolinha, Bibi e Totó são a alegria da família de Michele Sehn, 27 anos, estudante de Educação Física. O amor pelos animais começou cedo. A família já possuia um cachorro ovelheiro, ‘o Lobo’. O animal era surdo e foi doado a outra família pelas condições de ambiente e espaço para ele correr. Logo com 15 anos, Michele, resolveu ter um outro cachorro e acabou ganhando o Morriz, uma linguicinha, com 9 anos. Morriz, era doente e estava se tratando há quatro anos. Mas morreu por ter sido picado por uma abelha.  Enquanto Morriz ainda era vivo, apareceu na casa mais uma integrante – a Bolinha. A cachorra que está na família há 3 anos, foi atropelada e deixada pelos seus antigos donos. A família Sehn socorreu a cachorrinha e acabou ficando com ela.

Bolinha no inicio dormir na área da frente da casa. Com a morte de Morriz, foi promovida para dormir dentro de casa. A cachorrinha que não tem raça definida adora deitar no sofá e assistir televisão. Entre as coisas preferidas de Bolinha estão, correr atrás das lagartixas na parede, escorar no muro e ver o movimento da rua e também deitar na frente do ventilador.  

Em um dia típico de inverno, com chuva e frio, uma cachorrinha foi abandonada na esquina da casa de Michele. Ela  a encontrou e acolheu o animalzinho.

Nina, como foi batizada pela família, tem 9 anos e é uma mistura de pastor alemão com fila. Michele e a família sempre tiveram um afeto muito grande por animais. Por isso resolveram adotar Nina, na esperança de que ela não crescesse. Mas, Nina cresceu e acabou por se tornar um cão de grande porte. Mas o sentimento criado por  Nina foi maior que fez com que a familia permanecesse com ela independente do tamanho. Entre a lista de preferências da adorável Nina está correr espantar os sabiás e jogar bola. Já Totó, 1 ano, acorda pensando em fazer arte. Entre suas artimanhas está, tirar todos da cama pela manhã para iniciar a bagunça. Adora também carregar objetos e peças de roupa para debaixo da mesa da cozinha, local aonde se esconde quando faz algo de errado.

E sem parar por aí, a família também é composta pelo hospede Bibi, 8 anos, que ‘visitaÂ’ a casa somente para dormir e comer. Segundo Michele, a vizinhança cuida dele como se todos fossem donos, pois, ele voltou para o bairro quatro meses depois dos seus donos terem se mudado para o interior.

A alimentação de todos é feita através de ração, Ao meio-dia são alimentados com uma quantidade pequena de comida.